Sexta-feira, 17 de julho de 2015 - 05h16
Rondônia deverá seguir o exemplo de outros Estados, como o Rio de Janeiro, e transformar em 2016 as ações da lei seca em política de governo, por meio de uma legislação específica. A proposta foi defendida ontem, quinta-feira (15), pelo diretor executivo de Operações Especiais do Detran, Hugo Guilherme, durante a comemoração dos 3 anos de implantação do programa no Estado.
A falta de normas reguladoras se constitui no maior “gargalo” para expansão do programa executado Departamento de Trânsito de Rondônia (Detran) em parceria com o Pelotão de Trânsito da Polícia Militar aos 52 municípios de Rondônia.
De acordo com Hugo Guilherme, as equipes da Lei Seca atuam em Porto Velho e em outras sete Regionais do Detran nos municípios de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura e outros. No início das atividades houve muita resistência tanto interna quanto externa, porque se trata de uma metodologia nova e pautada principalmente na credibilidade do trabalho realizado.
A abordagem é de natureza cidadã, onde os motoristas são tratados de maneira igual, independente de cor, credo e classe social. Hoje, a sociedade segundo Guilherme, aceita isso até com admiração, aonde você leva a marca da lei seca em Rondônia ela é bem vista, é admirada. Em outras regiões do país, há legislação específica e é o próprio governo quem regula as ações. “Aqui nós estamos trabalhando bastante para que tenhamos a partir do ano que vem esse facilitador”, disse.
ÍNDICES
Num passado bem recente, Porto Velho era considerado a capital mais violenta do país. Mas agora saiu de 100 (112) mortes para menos de 70, de acordo com dados de 2014. O Estado saiu de 8 mil acidentes de trânsito em 2011 para cerca de 6 mil em 2014.
O coordenador de Estatísticas, Iremar Lima, explicou que as blitze da Lei Seca e outras ações nas áreas da educação no trânsito e conscientização, fiscalização e as obras de engenharia para melhoria das condições de tráfego nas principais cidades rondonienses, fazem parte do esforço concentrado responsável, por exemplo, pela redução de cerca de 20% dos casos de morte no trânsito.
Destacou ainda os estudos publicados pelo jornal Folha de S. Paulo, no último final de semana, que coloca o Estado em primeiro lugar do ranking nacional na redução das estatísticas de acidentes de trânsito em 2014, e a admitiu terem sido os indicadores de 2013, o pior resultado da media histórica de mortes no trânsito em Rondônia.
A reportagem registra que ano passado houve queda de 52% no número de acidentes com vítimas, em Porto Velho, em comparação ao ano de 2010. A quantidade de autuações pelo crime de embriaguez ao volante aumentou 327,67% em 2014, comparado aos indicadores de 2012, quando foram iniciadas as operações da Lei Seca.
PALESTRAS
Os coordenadores dos Programas da Lei Seca do Rio de Janeiro, major PM Marcelo Abel da Rocha, e o de Santa Catarina, major PM Ricardo Alves da Silva, fizeram um balanço das ações de prevenção e fiscalização nos dois Estados.
No Rio de Janeiro, o primeiro a implantar o programa e onde o tema se transformou em política de governo, as atividades são permanentes de domingo a domingo, com os índices de alcoolemia reduzidos para 7,4%.
O Rio de Janeiro fiscaliza, em média, 180 mil veículos por ano, 30 mil por mês, e 143 mil casos alcoolemia. Segundo o major PM Rocha, somente por meio da educação o cidadão brasileiro conseguirá mudar seus hábitos e atitudes no trânsito, que mata cerca de 50 mil pessoas por ano.
A agente de conscientização do Programa Lei Seca do Rio de Janeiro, Ana Paula Carius Constantino, que ficou paraplégica por causa de um acidente de trânsito e comoveu os presentes ao fazer um apelo aos participantes do evento: “nunca dirijam depois de beber”.
Fonte
Texto: Abdoral Cardoso
Fotos: Maicon Lemes
Decom - Governo de Rondônia
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