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Morre Zezinho Maranhão


Morre Zezinho Maranhão - Gente de Opinião

Zezinho Maranhão morreu hoje (7). Segundo testemunhas ocorreu um desentendimento entre o músico e sua sobrinha, terminando em briga, tendo Zezinho recebido uma facada e mesmo sendo encaminhado ao Pronto Socorro João Paulo II, não resistiu. Reveja AQUI, a entrevista concedida ao jornalista Domingues Júnior no Programa Tempo Real da TV Candelária.

Mais informações em instantes...
 
 
 

H i s t ó r i c o

ZEZINHO MARANHÃOGente de Opinião

Natural de Santa Inês (MA), Zezinho Maranhão iniciou suas atividades artísticas aos 14 anos de idade na Cidade de São Paulo, onde estudou música e teatro, aprimorando seu talento na arte de compor. Foi na cidade grande nas noites das casas noturnas que o cantor trilhou seus primeiros passos musicais.

Sua música, mais autêntica, ultrapassa as fronteiras do regionalismo, buscando a universalidade de seus poemas e sons. Com uma produção cultural otimista, amorosa e alto astral, Zezinho Maranhão, encanta com suas canções. Além de emprestar sua voz sofisticada aveludada à composição de artistas de renome. Cantor e compositor, Zezinho Maranhão, ganhador de prêmios em festivais e cantador romântico do Norte.

 

 
RELEIA ENTREVISTA DE ZEZINHO AO ZEKATRACA:
SHOW - 30/10/2009

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E agora, Zezinho!
Com Zezinho Maranhão


O compositor e cantor Zezinho Maranhão começa nestes sábado 31, uma série de três espetáculos musicais, que servirão de base para a gravação do seu novo CD “E Agora. Zezinho!”, que vai mostrar as novas composições do maior vencedor dos festivais de musica promovidos pelo Sesc no estado de Rondônia. 

A expectativa é muito grande em torno desse novo repertório, pois Zezinho Maranhão nos últimos dois anos, não participou de nenhum show ou se apresentou nos chamados “Barzinhos”. Para saber sobre o que vai rolar nos três espetáculos musicais marcados para acontecer nos dias 31 de outubro e 07 e 14 de novembro no teatro Um do Sesc Esplanada, batemos um papo com o compositor: 


E N T R E V I S T A

Zk – Vamos falar do CD “E Agora, Zezinho”?
Zezinho Maranhão
– Após o K Pra Nós lançado há quatro anos atrás, inclusive divulgado muito por esse jornal, foram ficando esporádicas as apresentações por não termos em mãos, uma produção de relevância, mas o trabalho não parou. Continuei a compor visando a produção do segundo CD. Viajando pelo Brasil em contato com diversos seguimentos culturais em encontros e seminários, ouviu-se muito e debateu-se a obra “E Agora José” de Drumonnd de Andrade musicada e gravada pelo Paulo Diniz, cá pra nós, se a pergunta é “E agora José” a obra do compositor por si só responde, “E Agora, Zezinho”?

Zk – E nós perguntamos e agora Zezinho?
Zezinho Maranhão
– Acontece que o momento cultural no Brasil estava muito conturbado. Vive mais momentos críticos que as boas marés do tempo da MPB dos anos 1980. O MinC com suas dificuldades para aprovação dos Projetos tendo em vista um Orçamento muito pequeno, pois para investimento, a boa vontade é tão importante quanto os recursos.

Zk – Você está querendo nos dizer que tentou por várias vezes aprovar seu projeto junto ao MinC e só agora conseguiu?
Zezinho Maranhão
– Em respostas a essa sua pergunta quero considerar, que não se trata de uma reclamação, pois o projeto foi aprovado após um ano e meio. Refiro-me a própria necessidade do Ministério em viabilizar políticas accessíveis à população para aprovação e publicação desses projetos. Em resumo, apesar do pouco tempo para a captação (três meses), não posso negar a gratidão.

Zk – Por falar em captação, como nossas empresas acatam os projetos culturais?
Zezinho Maranhão
– Não querendo fazer referencia a nomes, é notório a expansão demográfica social, política do nosso Estado, que ao passo que recebe grandes investimentos abriga também um contingente incontável de novos migrantes e ai, claro, tudo se amplifica inclusive as possibilidades de locação de recursos para investimento em nossa cultura por parte dos empresários. Quero dizer, estamos sendo avaliado com grande chance de ser contemplado por uma dessas empresas.

Zk – Qual o perfil do novo trabalho?
Zezinho Maranhão
– Nessa temporada fora dos palcos a produção foi de bom tamanho, quanto a qualidade o público avalia, mas, foram criadas muitas canções, das quais receberão interpretações majestosas de interpretes como Ceiça Farias, Elisa Cristina, Samuel Pessoa e outros. Para o show que servirá como avaliação dessas interpretações a sua inclusão na produção do novo CD.

Zk – O repertório desse novo CD já está fechado?
Zezinho Maranhão
– Sim! O repertório é inédito na medida em que reunirá canções dois últimos anos e que o público ainda não tebe acesso e que começara a conhecê-lo no dia 31 no show que vamos fazer no Sesc.

Zk – Por exemplo?
Zezinho Maranhão
– O novo repertório exibirá obras como, “O Mote” que trata de elementos da região com enfoque nos ritmos afro brasileiros. “Zes” que é uma alusão aos nomes de alguns Josés famosos ou anônimos em uma citação direta a Macapá.

Zk – São todas de sua autoria?
Zezinho Maranhão
– O conjunto da obra para o show e para o novo CD é vasta. Eu enquanto compositor assino, mas, trazendo junto a integração com outros autores, a exemplo de Mario Jonas, Alice Poltroniere, Julio Carvalho e Vicente Natal.

Zk – E a parceria no show com cantores de outros estados?
Zezinho Maranhão
– Há muito tempo discutia-se junto aos amigos de Manaus dentre eles o Vicente o interesse de mostrar o trabalho de Antônio Pereira ao público de Porto Velho numa proposta de intercâmbio, da mesma forma, desde 2007 que existe entre Zezinho e o artista de renome em Macapá e no Norte do Brasil que é o Zé Miguel o interesse de trabalharmos junto o que culminou nessa série de três shows que vão acontecer em nossa cidade nos dias: 31 de outubro, 7 e 14 de novembro no teatro 1 do Sesc Esplanada, para presentear os amantes da nossa música.

Zk – Quais os músicos que vão formar a banda?
Zezinho Maranhão
– Para o primeiro show Júnior Batera (percussão), Mauro Araújo (teclados), Alexandre Negreiros (baixo elétrico e acústico), Remis e Paulo Humberto (flautas), Ronald e Adson (guitarras e violões), participação especial de Llitsia Moreno (piano). Direção de Fabiano Barros e produção e direção Zezinho Maranhão e Alice Poltroniere.

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