Quarta-feira, 1 de agosto de 2007 - 15h43
Motoristas e centenas de pessoas residentes na divisa dos estados de Rondônia e Amazonas voltaram a denunciar domingo (29/07) altas tarifas cobradas pela empresa Rondonave Navegações, na balsa que faz a travessia do rio Madeira, e as péssimas condições de trafegabilidade da BR 319. “Toda vez que venho aqui sou obrigado a pagar uma tarifa de R$ 6,90 para fazer a travessia de um veículo Gol. Os caminhoneiros reclamam que a tabela é leonina e não sabemos a quem recorrer para que sejam revistos esses preços”, reclamou a motorista Rosária Maria.
A reportagem constatou o péssimo estado da BR 319. Num dos únicos locais onde é possível estacionar e parar com segurança, o restaurante do Júnior Miúdo, ponto intermunicipal de ônibus, no quilômetro 100, caminhoneiros e motoristas de veículos disseram à reportagem: “Uma viagem no trecho de 200 quilômetros entre Porto Velho-RO e Humaitá-AM é uma aventura. A 319 é transitável com segurança apenas até o quilômetro 100. Nos outros 100 quilômetros (até Humaitá) é preciso fazer malabarismo para não cair dentro do solo lunar ou milhares de crateras existentes nas duas pistas. Nós desconhecemos os motivos que levam o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes-DNIT a ignorar o estado lastimável dessa importante rodovia, que deveria já estar sendo recuperada e asfaltada, conforme promessas do então ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento”
FALTA SINALIZAÇÃO NA BR 319
Além das crateras, da poeira no verão e o lamaçal no inverno, é constatável a falta de sinalização na BR 319. Em vários trechos as placas de sinalização desapareceram. Os perigos aumentam no período noturno. Onde é possível aumentar a velocidade para 120 quilômetros, existem pontes fora do eixo e estreitas, curvas fechadas. O matagal invadiu o acostamento da rodovia. Caminhoneiros que transportam cargas com destino a Humaitá, Lábrea, Apuí questionam a ausência quase completa da Polícia Rodoviária Federal-PRF: “Às vezes um caminhão carregado quebra uma ponta de eixo, uma mola mestra ou tomba dentro dessas crateras. E se o motorista sobrevive, ainda enfrenta variadas dificuldades para pedir socorro porque a BR 319 possível trechos literalmente isolados, abandonados por pessoas que residiam nas suas margens. Daí a necessidade de maior atuação da PRF, até para combater assaltos e ações de bandos ou quadrilhas de ladrões de cargas ou assaltantes”, disse um caminhoneiro.
Segundo fontes do Dnit, as obras de recuperação e asfaltamento da BR 319 teriam sido iniciadas a partir da ilha do Careiro, em Manaus e estariam sendo desenvolvidas na direção e sentido até Porto Velho. Quanto à PRF, consta que estaria atendendo ocorrências e exercendo fiscalização entre Porto Velho-Humaitá. Fonte: Abelardo Jorge
O site Gentedeopinião abriu o contraditório para que a Polícia Rodoviária Federal, citada na matéria, emitisse a sua opinião sobre o tema. O que prontamente foi feito pela assessoria de comunicação, na pessoa da Senhorita Márcia Félix, veja abaixo:
As criticas são uma otima oportunidade para podermos melhorar.
Hoje a PRF conta com cerca de 220 Policiais para fiscalizar as estradas federais de Rondônia e Acre e ainda o sul do Amazonas.
Temos a consciencia de que a área é extensa e o número de policiais é pouco. Não há como estarmos em todos os lugares ao mesmo tempo. Então, para compensar a falta de efetivo, procuramos fazer operações em diversos trechos das rodovias priorizando os que apresentam maior fluxo de veículos, incidência de acidentes ou ainda ilicitos
Estamos ainda reinvindicando junto ao Departamento de Policia Rodoviario Federal e ao Ministério, maior efetivo para a nossa Regional.
Márcia Félix/Comunicação Social/21ªSRPRF RO-AC
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