Terça-feira, 8 de maio de 2018 - 10h59
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ), a Polícia Federal (PF) e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) vão investigar se diretores do fundo de pensão da Fundação Rede Ferroviária de Seguridade Social (Refer), presos na operação deflagrada hoje (8), receberam propina para realizar investimentos considerados ruinosos, após a mudança na política de investimentos do fundo, em 2009.
Segundo o MPF, a má gestão causou prejuízo de R$ 270 milhões ao fundo de pensão dos empregados da extinta Rede Ferroviária Federal.
O MPF afirma que pelo menos onze investimentos foram realizados pelos investigados sem que fossem observados os princípios de segurança, solvência, liquidez e rentabilidade e transparência, determinados em resolução do Conselho Monetário Nacional, em 2009.
A 3ª Vara Criminal Federal decretou quatro mandados de prisão temporária, por cinco dias, e seis de busca e apreensão. Os alvos são o diretor-presidente, o diretor-financeiro, o coordenador de investimento e uma ex-diretora de seguridade. Também foi determinada a apreensão do passaporte dos investigados, cujos nomes não foram revelados.
Medidas cautelares
Segundo o Ministério Público, as medidas cautelares são necessárias para que se investigue se a gestão, classificada de temerária ou fraudulenta, teve como contrapartida o recebimento de propina e o desvio de recursos do fundo para o patrimônio particular de pessoas jurídicas beneficiadas pelos investimentos.
A investigação aponta que a gestão dos alvos da operação promoveu mudanças na política de investimentos do fundo em 2009, com o objetivo de afrouxar o processo decisório de investimentos.
A Operação Fundo Perdido ocorre como desdobramento da Operação Greenfield, deflagrada em 5 de setembro de 2016. Na época, foram revelados desvios bilionários dos fundos de pensão, bancos públicos e estatais estimados, inicialmente, em R$ 8 bilhões.
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