Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024 - 08h25
Nesta quinta-feira (26/12), o MPRO, em conjunto com as forças de
segurança pública, deflagrou a Operação Audácia 5, fruto de mais uma ação
integrada de combate ao crime organizado no Estado de Rondônia, composta pelo
Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério
Público de Rondônia; Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania
(SESDEC); Polícia Militar (PMRO); Polícia Civil (PCRO); Polícia
Técnico-Científica (POLITEC); Secretaria de Estado de Justiça (SEJUS); Polícia
Penal (PPRO); Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Federal (PF).
A ação contou com a participação das equipes dos GAECOs do MPRO e do
Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul (MPMS), da Força Tarefa
Integrada de Combate ao Crime Organizado da SESDEC (FTICCO), do Batalhão de
Operações Especiais da PMRO (BOPE), do Batalhão de Choque da PMRO (BPCHOQUE),
do 1º, 5º e 9º Batalhões da PMRO, do Centro de Inteligência da PMRO (CI), da
Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (CORE), do Núcleo de
Operações e do Núcleo de Patrulhamento Tático da PRF, da Gerência de Aviação do
Estado (GAVE), da Gerência de Inteligência Penitenciária da SEJUS (GIP), do
Grupo de Ações Penitenciárias Especiais da SEJUS (GAPE) e da Força Integrada de
Combate ao Crime Organizado (FICCO), totalizando um efetivo superior a 200
(duzentos) policiais.
O objetivo principal da operação é cumprir 32 (trinta e dois) mandados
de busca e apreensão em 16 (dezesseis) unidades residenciais e 16 (dezesseis)
celas distribuídas em 04 (quatro) unidades, nas cidades de Porto Velho/RO,
Colorado do Oeste/RO e Campo Grande/MS.
Os mandados de busca e apreensão foram deferidos pelo Poder Judiciário,
visando instruir Procedimento Investigatório Criminal (PIC) instaurado no MPRO
com o fim de apurar a suposta prática do crime de constituição ou integração de
organização criminosa (art. 2º, §§2º e 4º, I, da Lei nº 12.850/2013) atuante em
Rondônia, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
A ação também tem por finalidade a recaptura de foragidos da justiça, o
cumprimento de mandados de prisão em aberto no Banco Nacional de Mandados de
Prisão (BNMP), além de eventuais flagrantes porventura constatados durante as
buscas ou durante o patrulhamento que será realizado pelas forças de segurança
em toda a região, como, por exemplo, posse ou porte ilegal de arma de fogo e/ou
munição, receptação, tráfico de drogas, dentre outros.
O nome atribuído à operação é uma referência ao comportamento de alguns
dos investigados, que ostentam abertamente em redes sociais o porte e a posse
de armas de fogo, inclusive de uso restrito, grandes quantidades de dinheiro,
droga e referências expressas à facção criminosa da qual se dizem integrantes,
desprezando claramente as repercussões e riscos decorrentes desse tipo de
postagem, desafiando e afrontando as forças de segurança pública, demonstrando
certeza da impunidade e manifestando claramente a intenção de dominar as
regiões nas quais se instalam.
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