Sexta-feira, 10 de agosto de 2007 - 18h28
A moradora do Bairro Novo Urupá Valdecira Amorin esteve na primeira delegacia de polícia na manhã desta quinta-feira (09). Segundo ela na semana passada por várias vezes flagrou uma pessoa do sexo masculino rodando pelo bairro durante a noite, preocupada ela conta que ficou em alerta. "Eu percebi que um homem estranho estava sempre por ali a noite. Um dia peguei ele olhando pela greta da casa da minha vizinha. Eu fiquei assustada e gritei, ele saiu correndo" relatou.
Valdecira Amorin disse que na noite de segunda-feira desta semana surpreendeu o desconhecido que estava em baixo do assoalho de sua casa, ao perceber a movimentação estranha ela decidiu ir até o quintal para ver o que estava acontecendo, foi ai que se deparou com um homem vestido de preto e que segundo ela estava com o rosto coberto por uma mascara também preta. "Ele estava com o rosto coberto de preto não deu para ver nada", afirmou ela.
A mulher conta que assustada deu um golpe de foice no elemento o atingindo na parte superior do ombro esquerdo. Com o golpe o homem saiu correndo. "Eu não tive coragem de correr atrás dele, mas gritei por socorro", diz ela.
A mulher disse que do lado de sua casa mora uma mulher nova com duas crianças, os três moram sozinhos e ela acredita que o homem estaria vigiando esta mulher que segundo ela tem menos de 25 anos e é de boa aparência. "Só pode que ele estava vigiando a minha vizinha da minha casa", disse.
Curiosidade
Valdecira Amorin disse ainda que o fato aconteceu na segunda-feira a meia noite, na terça-feira foi ao hospital municipal porque ficou sabendo que o homem teria dado entrada na unidade de saúde. Ela afirma que o encontrou no hospital internado e relata a conversa que teve com o homem. "Eu cheguei lá e perguntei o que ele queria que estava na minha casa, disse a ele que ele é o tarado da lanterna. Ele me disse que não que eu estava doida e quase o matei", contou a mulher. O diálogo continuou e o homem teria dito a mulher que ele não é o tarado da lanterna e sim estava trabalhando pra ele. "Ele me disse que estava recebendo R$ 500 reais para vigiar a minha vizinha", disse a mulher.
Ela diz que não tem medo de esconder o rosto e que só procurou a imprensa porque na delegacia não acreditaram na história que ela contou, por isso decidiu falar para que a história seja investigada e que todos saibam o que aconteceu. "Eu vim aqui na delegacia mas eles riram de mim, não acreditaram no que eu falei, mas eu estive lá no Sesp e falei com ele. Só que depois fiquei sabendo que ele estava em estado grave e seria mandado para Porto Velho. Depois fiquei sabendo que ele morreu com a foiçada", conta ela.
Apuração
Durante toda a tarde de ontem o site rondoniatual tentou através da assessoria de imprensa do município saber se ouve alguma entrada de segunda até terça-feira de alguém ferido no ombro esquerdo. A assessoria informou que o trabalho pode ser demorado já que se realmente isso aconteceu a pessoa não falaria que foi ferido por arma branca e inventaria uma outra desculpa. Mas que seria feito um levantamento.
Fontes de dentro do hospital disseram não saber de nada, mas não descartaram a possibilidade de que a pessoa possa ter dado entrada dizendo que o ferimento foi provocado por outro tipo de arma branca, já temendo uma investigação pela polícia.
A mulher diz que não tem medo de esconder o rosto e deixou ser fotografada, diz ainda que a imprensa precisa levantar essa informação para que a comunidade fique em alerta caso o homem não tenha morrido e volte a vigiar as residências.
Autor: RONDONIATUAL.COM
Fonte: AMAZONIAOVIVO.COM
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