Domingo, 13 de setembro de 2015 - 18h23
É surpreendente o que acontece lá pelos bastidores do almoxarifado da SEDUC, local onde deveriam estar armazenados e seguros os diversos materiais comprados com dinheiro público, frutos de pesados impostos pagos por todos os cidadãos trabalhadores e contribuintes deste Estado.
Uma extensa lista de materiais públicos que vem anualmente “sumindo” daquele depósito pertencente ao governo de Rondônia, dentre os quais se podem citar: papel, câmeras fotográficas, enciclopédias Barsas, panelas, aparelhos para consultório dentistas, pneus, instrumentos musicais, geladeiras, datas shows, notebooks, centrais de ar, televisões.
O mais estranho ainda foi o “sumiço” que impuseram ao funcionário público, vez que ele trabalhava naquele setor onde centenas de bens públicos desapareceram misteriosamente, sendo que, concidentemente, o maquinado “desaparecimento” aconteceu um mês antes de o diretor Rodrigo Barros denunciar a desaparição de duzentos e trina e nove (239) bens públicos.
DE NOVO
Recentemente, a Juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho, determinou na ação civil pública de improbidade administrativa promovida pelo MP RO (Processo: 0023096-09.2010.8.22.0001), a abertura de Inquérito Policial, visando apurar responsabilidades tanto por parte dos e funcionários da SEDUC à época dos fatos e quanto a empresa Prime Tech Comércio de Materiais Eletrônicos Ltda ME. Essa responsabilidade diz respeito ao “sumiço” de cento e oitenta e oito (188) aparelhos de ar condicionado. (confira mais detalhes no website http://www.jaruonline.com.br/noticia/sumico-de-quase-200-parelhos-de-ar-condicionado-sera-investigado,geral,26529.html).
Em 2010, Juiz de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho, já havia determinado a suspensão do pagamento milionário à empresa citada, pois já suspeitava do superfaturamento de preços e das falcatruas realizadas por gestores e funcionários públicos corruptos (conforme conclusão do Magistrado sobre o mesmo processo acima citado, em anexo).
MAIS PARADA QUE ÁGUA DE POTE
Se por um lado o MP e o Judiciário se já vem se posicionando há mais de cinco anos favoravelmente a apuração e responsabilização dos envolvidos por tantos atos de depredação do erário público; a mesma intensidade não vem ocorrendo por parte da Polícia Civil, pois até hoje esta valorosa Instituição não deu respostas efetivas aos principais questionamentos que giram em torno desses crimes, a saber:
Fonte: Orlandino Silva
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