Sexta-feira, 16 de outubro de 2009 - 21h04
Na caça a foragidos da Justiça em todo o Estado de Rondônia, combate ao tráfico de drogas, roubos e outros crimes, policiais do GIC – Grupo de Investigações e Capturas da Secretaria de Segurança do Estado mandaram para a cadeia mais cinco suspeitos de tráfico de entorpecentes, na chamada operação “lava jato”. Reginaldo Sales da Silva, 25, Alan Bruno da Silva, 20, Gabriela Aflaio Cordovil, 21, Pérola Aflaio, 25, e Valnei Marques de Moraes, 29, estavam na Rua São Paulo, bairro Areal em uma suposta “boca de fumo” e foram conduzidos hoje, 16, por volta das 10 horas, a Central de Polícia.
Mandado de Prisão
A equipe do GIC com apoio da guarnição do cabo PM Gusmão – PM William e Pantoja - em cumprimento a um Mandado de Prisão, expedido pelo juiz Glodner Luiz Paulleto, foram a Rua São Paulo, haja vista denúncias de que no local existia comércio de entorpecentes e armas de fogo.
Quando os policiais chegaram os acusados jogaram a droga no vaso sanitário, mas foram impedidos pelos policiais do GIC e da guarnição do cabo Gusmão. A Polícia apreendeu ainda 1 kg de substância oxidada e 16 invólucros de substância entorpecente, R$ 600, em espécie e R$ 38, em moedas. Os suspeitos disseram que o dinheiro era produto da venda da droga. Um veículo Corsa de placa NBD 1330 e outros objetos também foram apreendidos. O veículo foi levado ao pátio do Detran.
O comércio
Reginaldo da Silva, assumiu ser o dono da droga apreendida e que das 12 horas às 16 horas diariamente ele e sua esposa, Pérola Aflaio colocavam a droga em saquinhos para a venda. Depois de pronto entregavam para que Alan Bruno fizesse “correr” na mercearia do tráfico. O Valnei tinha a função de fornecer a pedra oxidada para Reginaldo se desfazendo do produto para a venda.
Perigosos
De acordo com o Boletim de Ocorrências, os presos são os principais fornecedores de droga da região do Areal, sendo temidos pelos moradores do local em virtude das ameaças que fazia a cada instante. Em uma casa ao lado os policiais apreenderam com Alan R$ 15, uma câmara digital, dois aparelhos celulares, uma capa de colete da PM, dois aparelhos de som automotivo.
Os suspeitos impunham terror na área, pois obrigavam a vizinhos cederem seus quintais para a prática do tráfico. Foi graças a campanas feitas pelo GIC que tudo foi descoberto.
Fonte: GIC – RO
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