Quinta-feira, 6 de junho de 2024 - 12h34
A Polícia
Federal deflagrou nesta quarta-feira (5/6), Dia Mundial do Meio Ambiente, a
Operação Retomada III, para combate a crimes ambientais na região oeste de
Rondônia, junto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis – IBAMA, da Fundação Nacional dos Povos Indígenas – FUNAI,
do Exército Brasileiro – EB e da Força Nacional – FN.
A ação contou com policiais
federais, agentes da FUNAI, agentes do IBAMA, policiais da Força Nacional e
militares do 6º Batalhão de Infantaria de Selva do EB e foi acompanhada por um
representante do Ministério dos Povos Indígenas – MPI.
Em Nova Mamoré/RO, foi
desmantelada uma empresa madeireira que supostamente beneficiava madeiras
criminalmente receptadas das Terras Indígenas Ribeirão e Igarapé Lage. As
atividades já haviam sido embargadas pelo IBAMA no final do ano passado e,
mesmo assim, a empresa continuava a operar clandestinamente.
Diante da reiteração da atividade
ilegal, foram apreendidos e removidos do local um gerador e maquinário pesado
para beneficiamento de madeira, todos avaliados em cerca de R$ 2 milhões.
Também foram apreendidos cerca de 140 metros cúbicos de madeira.
Na Terra Indígena - TI Igarapé
Lage, a ação visou a repressão a crimes de grilagem de terras e a crimes
ambientais, especialmente de desmatamento ilegal.
Foram retirados três invasores,
que não possuíam autorização dos indígenas ou da Funai para acessar a área. Foi
apreendida madeira extraída criminosamente do local. Também foram destruídas
plantações e arrecadados cerca de 500 kg de alimentos cultivados
clandestinamente, que foram adequadamente destinados.
A Operação Retomada III é a
quinta operação da Polícia Federal na TI Igarapé Lage no ano de 2024. A área
desmatada no local alcança 840 hectares, extensão que corresponderia a
aproximadamente 800 campos de futebol.
Os invasores haviam criado um
grande corredor de ponta a ponta da reserva, com extensão de aproximadamente 20
km, além de construir várias pontes, uma delas com mais de 240 m de extensão.
Todas essas estruturas foram destruídas nas ações realizadas ao longo do ano.
Ainda, foram verificadas a
divisão e a demarcação criminosa de parte da TI Igarapé Lage em cerca de 100
lotes, o que configura prática de grilagem de terras.
Os responsáveis podem ser
condenados pelo crime de invasão de terras públicas com intenção de ocupação e
pelo crime de desmatamento clandestino em área pública, ficando sujeitos a
penas de detenção por até três anos e de reclusão por até quatro anos,
respectivamente.
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