Quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017 - 07h19
Rio 247 – A Polícia Federal foi às ruas, nesta manhã, para prender o lobista Jorge Luz, um dos mais antigos operadores da Petrobras, em nova fase da Lava Jato.
Ligado ao senador Jader Barbalho (PMDB-PA), ele é acusado de arrecadar recursos para o PMDB no Senado, para parlamentares como Renan Calheiros (PMDB-AL) e Romero Jucá (PMDB-RR), que defendeu o golpe de 2016, com a derrubada de Dilma Rousseff, como um trabalho para "estancar a sangria" da Lava Jato.
A nova fase da operação foi batizada como "blackout", numa referência ao nome de Luz.
Ao todo, foram expedidos 15 mandados, sendo dois de prisão.
Luz é investigado pelos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro dentre outros, ainda de acordo com a PF. Em sua delação premiada, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou ao juiz Sérgio Moro que o senador Renan Calheiros, do PMDB, recebeu propina de dinheiro desviado da Petrobras através de Jorge Luz.
A assessoria de Renan Calheiros disse que ele nega as afirmações, que já prestou as declarações necessárias e está à disposição para novos esclarecimentos.
Jorge Luz é considerado o personagem central para explicar conexões políticas do esquema.
Para os investigadores, ele atua pelo menos desde 1986 nas diretorias Internacional e de Abastecimento e chegou a fechar contrato direto de uma de suas empresas, a Gea Projetos, com a área então gerida por Paulo Roberto Costa, delator da Lava Jato, no valor de R$ 5,2 milhões. Costa também atribui a ele sua permanência no cargo, no 2 º mandato de Lula.
“O Jorge é um lobista dentro da Petrobras desde sempre. Ele atuava já há muitos anos na Petrobras. E eu vim a conhece-lo quando ocorreu aquele fato de ter que ter o apoio do PMDB. Porque ele tinha relação muito forte com o PMDB. Então, até a necessidade de ter apoio com o PMDB eu não conhecia o Jorge. Fiquei conhecendo o Jorge Luz depois desse momento da entrada do PMDB no processo junto com o PP, para eu continuar na diretoria”, afirmou Costa em sua delação.
Filho de um comandante da Marinha nascido na região de Bragança (PA), ele é descrito como discreto, com poucos bens em seu nome.
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