Quarta-feira, 23 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Polícia

Polícia conclui diz que corpo de bebê foi incinerado por engano


Gente de Opinião

O delegado Jeremias Mendes (d) explica como as investigações foram conduzidas

A Polícia Civil de Rondônia anunciou ontem, entrevista coletiva, o desfecho do inquérito instaurado para esclarecer o desaparecimento do recém-nascido Nicolas Naitz Silva, que foi dado como desaparecido em maio deste ano, em Porto Velho. A criança, segundo certidão de óbito, morreu em consequência de infecção e asfixia ocorrida antes do parto, e o cadáver foi incinerado por engano.

Segundo o delegado o delegado Jeremias Mendes de Souza, da Delegacia de Crimes Contra a Vida (DECCV), três pessoas foram indiciadas por algum tipo de responsabilidade no desaparecimento do recém-nascido. Ele explicou ainda que confrontou informações e realizou reconstituições antes de concluir o inquérito.

O diretor geral da Polícia Civil, delegado Pedro Mancebo, explicou que houve um erro no procedimento para descartar material hospitalar e pedaços de corpos, por isto, o cadáver de Nicolas acabou sendo levado para o incinerador.

Pelo que ficou apurado, Nicolas nasceu num hospital do município de Candeias do Jamary, mas, em decorrência de problemas detectados no parto, foi transferido para o Hospital Regina Pacis, em Porto Velho, onde morreu. O corpo foi levado para o Hospital de Base Ary Pinheiro, que possui geladeira, onde o cadáver seria mantido até serem cumpridas as medidas burocráticas e ser liberado para a família. Entretanto, foi recolhido por engano por funcionários da empresa Amazon Fort, que é responsável pela incineração de material hospitalar.

Falsidade

Gente de Opinião

As investigações foram iniciadas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), onde foram ouvidos médicos, enfermeiros, zeladores, seguranças, diretores de unidades médicas, além dos funcionários da incineradora Amazon Fort e a família da vítima.

No decorrer das investigações, testemunhas afirmaram que viram o corpo do recém-nascido na incineradora, mas que não foi permitida a retirada do cadáver, conforme norma da empresa.

Uma médica e uma enfermeira foram indiciadas por falsidade ideológica, pois informaram no atestado de óbito que a criança nasceu em uma ambulância. Segundo a Polícia Civil, a criança nasceu em um hospital do município de Candeias do Jamari.
 



Fonte
Texto: Nonato Cruz
Fotos: Ésio Mendes
Decom - Governo de Rondônia

Gente de OpiniãoQuarta-feira, 23 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

DRF Porto Velho apreende drogas presentes em caminhão de mudança

DRF Porto Velho apreende drogas presentes em caminhão de mudança

Nesta quinta-feira (27), a DRF Porto Velho concluiu ação de apreensão de drogas de um caminhão carregado com diversas mudanças (móveis, eletrodomést

DRF Porto Velho participa de operação conjunta com PRF e descobre drogas ocultas em tubos de ferro

DRF Porto Velho participa de operação conjunta com PRF e descobre drogas ocultas em tubos de ferro

Na manhã desta quinta-feira (20) a DRF Porto Velho, em conjunto com a PFR e Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas apreenderam aproximadamente

Cerca de 80 quilos de droga são apreendidos pelas forças de Segurança do Estado

Cerca de 80 quilos de droga são apreendidos pelas forças de Segurança do Estado

Durante a Operação Fronteira Segura, em Guajará-Mirim, Rondônia, por volta das 19 horas de ontem, 19, as forças de segurança compostas pelo Batalhão

Governo de RO intensifica Operação Hileia e já apresenta resultados expressivos no combate aos crimes ambientais

Governo de RO intensifica Operação Hileia e já apresenta resultados expressivos no combate aos crimes ambientais

Com o objetivo de combater o desmatamento ilegal e prevenir queimadas, em menos de quatro dias de atividades, da Operação Hileia, que teve início no

Gente de Opinião Quarta-feira, 23 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)