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Polícia federal realiza na manhã desta quinta-feira, uma busca no prédio da Assembleia Legislativa.


Polícia federal realiza na manhã desta quinta-feira, uma busca no prédio da Assembleia Legislativa. - Gente de Opinião

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, dia 05.12.2019, a denominada Operação FELDBERG visando a desarticulação de organizações criminosas com a participação de servidores de diversos órgãos públicos rondonienses.

Durante a investigação, em conjunto com o Ministério Público do Estado de Rondônia, constatou-se irregularidades no alto escalão da Assembleia Legislativa

de Rondônia para eleição de sua presidência, além da prática ilícita conhecida no meio político como “rachadinha”, na qual assessores “fantasmas” ou funcionários coniventes da ALE-RO mensalmente repassavam parte de seus vencimentos para as contas bancárias de investigados.Também foi investigado um esquema de fraude em operações com gado na Agência de Defesa Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia – IDARON, envolvendo pecuaristas, donos de frigoríficos e servidores públicos com a finalidade de sonegação fiscal e fraudes em financiamento rural, além da grilagem de terras em áreas de conservação ambiental e sua utilização como ativo ambiental para fins de obtenção de vantagens/créditos junto ao Estado, utilizando-se ainda de influência perante servidores da SEDAM para este fim.

Ainda foi apurado um esquema para anular o desmembramento do cartório único de registro civil e tabelionato de notas de Alta Floresta D’Oeste/RO, bem como a prática do crime de lavagem de dinheiro envolvendo o núcleo familiar do ex-deputado alvo da ação deflagrada no ano de 2006 denominada OPERAÇÃO DOMINÓ, tendo sido expedido um novo mandado de prisão em seu desfavor, muito embora o investigado encontre-se foragido há anos.

Estão sendo cumpridos 11 (onze) mandados de prisão preventiva, 03 (três) mandados de prisão temporária, 10 (dez) mandados de suspensão do exercício da função pública e 52 (cinquenta e dois) mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho/RO, Alta Floresta D’Oeste/RO, Vilhena/RO, Ji-Paraná/RO, Alto Alegre dos Parecis/RO, Humaitá/AM e Cuiabá/MT.

Para a realização da operação, a Polícia Federal empregou cerca de 200 policiais e 50 viaturas.

Além das prisões e buscas, o Tribunal de Justiça de Rondônia determinou o bloqueio de contas bancárias e bens dos investigados, além do sequestro de imóveis e veículos, que poderão alcançar o valor total de indisponibilidade de quase meio bilhão de reais.

Os investigados responderão, na medida de sua participação, aos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro, falsificação de documento público, dentre outros.

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