Sábado, 21 de novembro de 2009 - 04h38
Mesmo com a dor de ter perdido um ente querido, familiares, amigos, policiais e autoridades políticas do município de Presidente Médici, estiveram na segunda-feira, 09 de novembro, na delegacia de Polícia Civil em Cacoal, para pedir justiça depois da prisão dos acusados de terem participado do crime de homicídio que ceifou a vida de Huesller Rodrigo Carrara, que foi brutalmente assassinado no mês de agosto de 2008 naquela cidade.
“O motivo da manifestação foi mostrar que a sociedade de Presidente Médici, onde residia a vítima, repudia toda e qualquer ação criminosa, principalmente àquela que atenta contra a vida, estamos diante de um assombroso crescimento de homicídios no Estado, que tem deixado a sociedade em polvorosa” disse o vereador sargento Rubi, um dos que participou da manifestação de reconhecimento pela atuação da Policia.
A sociedade neste manifesto, também parabeniza e reconhece o trabalho realizado pelas policias Civil e Militar, através dos seus setores de Inteligência/Informação, que desde o crime não pararam um minuto na busca pela elucidação. Quero ainda ressaltar com muito entusiasmo o valoroso trabalho da dupla de delegados, Fernando Oliveira, Delegado Regional, e Ângela Oliveira, delegada responsável pela Divisão de Homicídios, que não têm medido esforços na busca incansável pela tão sonhada paz do povo daquela região.
Participação
A manifestação contou com apoio de autoridades da cidade de Cacoal, como a ex-prefeita Sueli Aragão, o presidente da Câmara vereador Katatau, vários vereadores e o Inspetor Chefe da Polícia Rodoviária Federal, além de acadêmicos da faculdade FACIMED, amigos da vitima e funcionários da farmácia onde a vítima trabalhava.
Participaram ainda da manifestação o prefeito Zé Ribeiro, o vice-prefeito Ronaldo, o presidente da Câmara Airton Artiaga, os vereadores Sargento Rubi, Professor Olegário,do município de Presidente Médici, professora Ineide e Amaurilio do Estrela de Rondônia e ainda a presidente do Conselho Municipal de Segurança, a Policial Civil Neusa.
O crime
No dia 7 de agosto de 2008, por volta das 22h30 foi registrada na Delegacia de Polícia de Cacoal a ocorrência nº 4000-2008, Latrocínio. Dois elementos em uma Motocicleta Bros abordaram as vítimas constantes na ocorrência e o carona de posse de uma arma de fogo, renderam ambas e subtraiu cerca de R$ 1.500, atirando em Huesller Rodrigo, que mesmo socorrido veio a falecer. As vítimas eram funcionários de uma empresa no ramo farmacêutico e como estavam de posse do valor acima citado pertencente à firma, pois eles haviam acabado de fechar a empresa, ficou a princípio como latrocínio, mas após as investigações, tudo se esclareceu e na verdade foi um crime encomendado por não gostar de ver a ex-namorada com outro.
Prisões
Após o crime, a Polícia Civil passou a investigar o caso. A delegada Ângela Maria do Nascimento Oliveira e os delegados Alexandre Baccarini e Fabiana May, com suas equipes, identificaram todos os envolvidos no crime e de posse dos Mandados de Prisão, com o apoio da Delegacia Regional de Ji-Paraná, prenderam os acusados Énerson Junior Maximo e Cleiton de Souza Marques.
A Polícia prendeu o mandante do crime Paulo Alexandre Pastrolin Leite. Rafael Martins Feitosa, autor dos disparos que vitimaram Rodrigo, já se encontrava preso no presídio central de Jí-Paraná, por ter sido flagrado na posse de 20 quilos de cocaína, e recebeu mais uma vez, voz de prisão ante o mandado expedido em seu desfavor, agora, pelo crime de homicídio.
Cleiton pilotou a motocicleta usada no crime, Énerson deu o suporte, funcionando como “olheiro” e dando dicas da saída e deslocamento da vítima; e Paulo Pastrolin é o autor intelectual, ou seja, quem encomendou e pagou para que o crime fosse executado.
Motivo
Segundo a Polícia o crime ocorreu porque a vítima estava namorando a ex-namorada do mandante, e este não gostando da situação e com ciúmes acabou contratando Rafael, Cleiton e Junior para a realização do serviço, que culminou com a morte, simulando um latrocínio para que dificultasse o trabalho da polícia.
No entanto, a Polícia Civil em Cacoal, com a peculiar competência de seus delegados e investigadores montaram o quebra cabeça, e tudo está esclarecido, aguardando a condenação dos envolvidos pela justiça estadual.
Fonte: Lenilson Guedes
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