Sábado, 24 de julho de 2010 - 07h03
Desde que se iniciou a Operação Reserva Roosevelt, com a Polícia Federal tentando combater o tráfico e contrabando de diamantes das terras que pertencem aos índios Cinta-Larga, em Espigão do Oeste, nada menos do que 3 mil quilates de pedras brutas foram apreendidos. Só nessa semana mais dois contrabandistas foram presos, com 161 quilates de diamantes extraídos ilegalmente da reserva. Os federais fazem todo o possível para impedir que as riquezas de Rondônia sejam levadas daqui para fora, enriquecendo ladrões, patrocinando o crime organizado e fazendo aumentar as fortunas de milionários em vários países. Nós, rondonienses, é claro, não ficamos com nada.
Os olhos dos contrabandistas se iluminam quando eles põe nas mãos os diamantes de alta qualidade que existem em profusão nas terras indígenas. O Governo Federal tem que investir pesado, mantendo grandes equipes para impedir a entrada ilegal de garimpeiros e a venda das pedras, que saem daqui a preços insignificantes para chegar ao mercado internacional valendo fortunas. De vez em quando, conflitos entre os Cinta-Larga e os invasores acaba em extrema violência, como o caso de abril de 2004, quando 29 garimpeiros foram trucidados pelos índios dentro da Reserva.
Não é então de se perguntar porque não se caminha para o óbvio, organizando o garimpo, instalando agência de um banco oficial na região para receber as pedras, dando aos índios parte importante do que é retirado da área, e, apenas, por pessoas credenciadas? Será que manter a situação como está resolver alguma coisa? Porque embora 3 mil quilates de diamantes tenham sido apreendidos, o que preocupa é quanto saiu de lá sem que ninguém soubesse...CLIQUE E LEIA A COLUNA "PRIMEIRA MÃO" DO JORNALISTA DE OPINIÃO SERGIO PIRES.
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