Terça-feira, 21 de agosto de 2018 - 09h54
Num informativo distribuído esta semana à categoria, com o título “Sinpospetro não é do sindicato patronal! ” Josafá cita diversas investidas já realizadas contra o sindicato dos trabalhadores, inclusive a tentativa de criação de outra “entidade dos frentistas” junto ao Ministério do Trabalho. Tudo aqui em Rondônia acontecia dentro da normalidade.
“Essas tentativas frustradas de intervir no SINPOSPETRO/RO não são de agora. Começou em 2009. Em 2015, os patrões dos combustíveis de São Paulo enviaram para Rondônia um certo AGEU, com a única missão de emplacar uma “Federação Nacional – FENESPOSPETRO”, no Ministério do Trabalho aqui em Rondônia”, cita ele no informativo, que também acontece um fato idêntico.
A investida não deu certo porque a Justiça do Trabalho reconheceu o trabalho de 30 anos do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo além da ilegalidade de criação de um segundo sindicato para a mesma base sindical. “Não satisfeitos pelo indeferimento da FENESPOSPETRO pelo Tribunal Regional Regional do Trabalho 14ª Região, os patrões dos combustíveis querem agora criar o SINPOSPETRORON”, denunciou o sindicalista.
AGEU
No relato feito à categoria, o sindicalista fala sobre a existência de um “infiltrado” de nome Ageu, que chegou a ser apresentado pelos patrões na Superintendência Regional do Ministério do Trabalho em Rondônia, como representante dos trabalhadores. “Logo o plano foi descoberto e o tal Ageu foi colocado para correr”, citou o sindicalista ao ressaltar que os patrões têm cooptado gente da própria categoria dos trabalhadores para trair os companheiros de luta.
“Infelizmente, temos que vir a público manifestar nosso repúdio pela atitude infeliz do membro da categoria Paulo Roberto, que durante um vídeo compartilhado no grupo dos frentistas, no WattsApp, denegriu, inadvertidamente, a imagem do companheiro Amaral, esquecendo-se de toda uma vida dedicada ao sindicalismo pelo companheiro de lutas que sempre esteve lutado pela causa da categoria”, diz ele no informativo.
Segundo Josafá, os patrões querem se apoderar do sindicato por pura mesquinhez, uma vez que não querem pagar os direitos dos trabalhadores que atuam nos postos de combustíveis como periculosidade, penosidade e insalubridade. “Todos sabemos dos efeitos nocivos que os combustíveis trazem para o corpo humano após muitos anos de exposição aos derivados do petróleo. Os patrões querem pagar apenas o salário mínimo R$ 954,00, sem reconhecer os malefícios trazidos à saúde dos empregados”, denunciou.
Josafá faz um apelo às Autoridades constituídas para que investiguem esses crimes contra a Organização do Trabalho.
Ao repudiar a ação dos patrões e a traição de companheiros, Josafá disse que o sindicato não desistirá de lutar pela valorização dos trabalhadores da categoria e finalizou: “OS PATRÕES ESTÃO CRIANDO DIFICULDADES NA SOLUÇÃO’.
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