Sexta-feira, 28 de abril de 2017 - 05h10
SP 247 - Noventa e sete porcento dos servidores do Ministério Público de São Paulo usam um recurso para driblar a legislação e receber vencimentos acima do teto do funcionalismo público, estipulado em R$ 33,7 mil.
O dado é de pesquisa realizada na Fundação Getulio Vargas de São Paulo.
Chamadas informalmente de "penduricalhos", essas verbas de gratificações, auxílios e indenizações são previstas em lei ou em decisões judiciais. Na prática elevam vencimentos da categoria muito acima do limite constitucional.
As informações são de reportagem de Fernanda Mena e Gabriela Sá Pessoa na Folha de S.Paulo.
"Parte desses pagamentos é alvo de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) da PGR (Procuradoria-Geral da República).
A ADI questiona o pagamento de indenizações por atividades consideradas próprias da carreira, como plantões e juizados especiais.
Em nota, a PGR informou que a ADI também contesta lei que permite ao procurador-geral de Justiça do Estado prover gratificações por meio de ato administrativo.
'De acordo com a Constituição da República, subsídios e vantagens de agentes públicos devem, em regra, ser definidos por lei, não por atos administrativos', diz a nota da PGR, que moveu ações contra a Promotoria de Santa Catarina e o Judiciário do Mato Grosso por pagamentos considerados abusivos.
Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, argumentou que as gratificações são constitucionais e remuneram atividades extraordinárias.
O ministro Ricardo Lewandowski, relator da ação no STF, rejeitou o pedido de liminar da PGR para a suspensão desses pagamentos, mas deu sequência à ação "devido à relevância da matéria e o seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica". Em 31 de março, o ministro requereu informações a Smanio e à Assembleia Legislativa."
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