Quarta-feira, 22 de março de 2017 - 17h51
O senador Acir Gurgacz (PDT) cobrou do governo federal, em sessão ordinária da Comissão de Infraestrutura (CI), na terça-feira, 21, uma ação mais efetiva para manter os mercados externos para a carne brasileira, diante do impacto negativo desencadeado pela Operação Carne Fraca, deflagrado na última sexta-feira, 17, pela Polícia Federal.
O senador disse que a Operação Carne Fraca poderia até ser muito positiva para a agropecuária brasileira, na medida em que retira de circulação quem está agindo de má fé cobrando propina para emitir licenças, mas que a divulgação equivocada acabou prejudicando todo o setor.
“Foram muitos os equívocos e informações erradas, que viraram piada na internet, estão gerando insegurança entre os consumidores e os mercados, e causando um impacto negativo muito grande em toda economia brasileira”, salientou Acir.
O senador destacou que as investigações atingiram apenas 21 frigoríficos, sendo que em apenas dois foram comprovadas as irregularidades. Em todo o Brasil, existem cerca de 5 mil frigoríficos. Acir salientou ainda que apenas 33 fiscais sanitários estão sendo investigados, de um total de 11 mil servidores públicos do Ministério da Agricultura. E, dos os 21 frigoríficos investigados, apenas seis exportaram carne bovina ou de frango nos últimos 60 dias.
“Não podemos colocar sob suspeita todo um setor, o sistema de defesa agropecuário brasileiro, o trabalho de muitos anos, feito com muita transparência, e cujo rigor é reconhecido, por conta dos desvios de condutas de algumas pessoas”, frisou Acir.
O senador disse ainda que sistema de defesa agropecuário brasileiro é um dos melhores do mundo, e que empresas nacionais estão entre as mais modernas e com os mais rigorosos controles de qualidade do mundo. Assim como a carne brasileira também é, reconhecidamente, uma das melhores do mundo.
“Estamos cobrando rigor nas investigações e punição severa para os que realmente cometeram irregularidades, mas também cobramos muita cautela das autoridades, para que o setor agropecuário, que é a locomotiva da economia nacional, não seja prejudicado”, salientou.
O senador disse que o governo brasileiro precisa se apressar para dar explicações aos países que importam carne do Brasil, para que não percamos nenhum mercado. “Temos que correr para atuar no mercado externo. Não podemos permitir o fechamento de nenhum mercado, pois foram muitos anos de trabalho sério para abrir fronteiras e derrubar todas as barreiras sanitárias e econômicas desse mercado competitivo”, concluiu.
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