Segunda-feira, 7 de julho de 2008 - 07h30
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que, em 30 dias, o governo deve fazer um acordo para ampliar o acesso do trabalhador ao Sistema S. Entendemos que a verba arrecadada da sociedade deveria financiar gratuidade tanto na educação profissional quanto ao acesso de bens culturais, na área do esporte e do lazer. Se a sociedade está contribuindo, o trabalhador de baixa renda tem que ter acesso aos bens materiais e imateriais. O sistema pode oferecer mais do que vem oferecendo, ressaltou.
Haddad também comentou que a semana passada foi histórica para a educação do país, com três grandes notícias: aprovação em dois turnos da DRU da educação pelo Senado, que dará sustentabilidade para o plano de desenvolvimento da educação; aprovação do piso nacional do magistério para R$ 950 e aprovação da expansão da rede federal de educação superior, dobrando o número de vagas nas universidades federais e nas escolas técnicas.
O ministro disse que, se queremos valorizar a educação, temos que começar pelo professor. Ele ressaltou que o prazo para as instituições ajustarem o salário é de 18 meses.
Haddad também afirmou que o Brasil pode sonhar em zerar o índice de analfabetismo. Penso que o Brasil pode tornar esse sonho realidade no médio e longo prazo. Há uma compreensão de que a educação é um eixo estrutural do desenvolvimento social. A própria classe política vem compreendendo o papel da educação para o desenvolvimento do país, afirmou. Ele também comentou que o Ministério está coibindo a prática de demissão de professores bem graduados de universidades privadas e falou sobre as greves de professores.
Fonte: Jovem Pam
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