Terça-feira, 4 de julho de 2017 - 18h52
247 - O senador Aécio Neves (PSDB-MG), que voltou a exercer as atividades parlamentares nesta terça-feira 4, depois de ter sido afastado do cargo por conta das acusações da delação premiada da JBS, mas teve o mandato de volta na semana passada por decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do STF.
"Não cometi crime algum. Não recebi recursos de origem ilícita. Tampouco atuei para obstruir a Justiça", discursou Aécio na tribuna. "Fui, sim, vítima de uma armadilha, engendrada por um criminoso confesso de mais de 200 crimes. Procurei, sim, esse cidadão, cuja face delinquente o Brasil ainda não conhecia", acrescentou, em referência ao empresário Joesley Batista, a quem pediu R$ 2 milhões em propina.
"Eu errei, e assumo aqui esse erro por deixar me envolver nessa trama ardilosa, e deixar que meus familiares tenham sido feitos de massa de manobra", afirmou, sem explicar, porém, a mala de dinheiro recebida da JBS em seu nome por seu primo, Frederico Pacheco, que chegou a ser preso. Por familiares ele também fez referência à irmã, Andrea Neves, que também chegou a ser presa por participar dos crimes do tucano.
Ele lamentou que tenha tido seus "direitos individuais" violados, e que tenha sido condenado "sem nenhum direito de defesa", "execrado perante à opinião pública", e alvo de "julgamentos apressados". Mas afirmou que retorna à Casa "com absoluta serenidade".
Em seu discurso, ele também reforçou seu apoio às reformas e ao governo de Michel Temer, elogiou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que assumiu interinamente a presidência nacional do PSDB, cargo do qual Aécio foi afastado, e somente se desculpou pelos excessos de linguagem (Aécio foi flagrado em áudios falando palavrões), não pelas malas com R$ 2 milhões recolhidas pelo primo.
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