Quarta-feira, 14 de junho de 2017 - 16h55
247 - O PSDB aguarda o julgamento no Supremo de recursos do presidente licenciado da sigla, Aécio Neves, para conseguir sair de seu atual estado de paralisia.
O colegiado irá decidir, de um lado, sobre o pedido de prisão feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e, de outro, o agravo que o tucano ajuizou para tentar retomar suas atividades legislativas.
Há no PSDB a percepção de que o partido está "travado" pela indefinição da situação de Aécio. Isso ficou claro na reunião da cúpula dos tucanos anteontem, em Brasília. Muitas reclamações foram feitas, em especial mais reservadamente, de que apenas pensando em seu próprio benefício, Aécio fez forte pressão para o partido não deixar a base do governo de Michel Temer. Vários integrantes do partido ficaram incomodados com o que consideram uma ação indevida do presidente da sigla, afastado das funções desde que apareceu em grampos no âmbito da delação do grupo JBS.
Só que tudo pode mudar a partir de terça. Se o Supremo determinar a prisão de Aécio, o Senado será chamado a chancelar ou rejeitar a decisão. Caso vá preso, haverá pressão para que o ex-presidenciável deixe o partido, sob pena de contaminar todo o PSDB.
"Esse é talvez o momento mais grave da vida do nosso partido. Nós não estamos falando para as pessoas. Perdemos a conexão com a população. Temos que mudar". A fala do presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), foi feita ontem a seus pares na reunião da Executiva nacional. Nela, Tasso buscou ao mesmo tempo fazer um diagnóstico e dar uma sinalização para o futuro. Para os chamados "cabeças-pretas", ala mais jovem da sigla e que defendia o rompimento com Temer, Tasso procurou mostrar que estaria ciente de que os tucanos precisam de se reinventar, em meio ao cenário de descrença da população em relação às siglas tradicionais.
As informações são de reportagem de Vanderson Lima no Valor.
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