Segunda-feira, 8 de dezembro de 2008 - 06h18
Servidores, empresários e prefeitos lideram lista dos envolvidos nas ações de combate à corrupção
A força-tarefa de combate à corrupção e à improbidade administrativa da Procuradoria-Geral da União (PGU) chegou, até agora, a 1.276 envolvidos em fraudes e desvio de dinheiro público. A maioria dos acusados é formada por servidores públicos (561), empresários (555) e prefeitos e ex-prefeitos (233).
Os casos apontam esquemas de corrupção mantidos por empresários em conluio com agentes públicos e advogados. Eles fracionavam compras com objetivo de obter dispensa nas licitações e superfaturar valores.
De acordo com o diretor do Departamento de Patrimônio e Probidade Administrativa da PGU, Andre Luiz de Almeida Mendonca, além do ressarcimento dos cofres públicos, será pedida a suspensão dos direitos políticos dos envolvidos e solicitada a apreensão de bens e de valores mantidos em contas bancárias.
Constituída no dia 8 de outubro passado, a força-tarefa resultou em 372 ações judiciais, que estão sendo propostas pela PGU em todo o território nacional. O objetivo é recuperar verbas federais desviadas em irregularidades identificadas pela "Operação Sanguessuga", da Polícia Federal, e por condenações impostas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), além de casos de improbidades administrativas diversas.
Só na "Operação Sanguessuga" foram incriminadas 1093 pessoas. As informações foram levantadas em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU). O trabalho envolve quase 40 advogados da União, sob coordenação do procurador-chefe da União em Mato Grosso, Cláudio Cezar Fim.
Segundo o Procurador-Geral da União, Fernando Luiz Albuquerque, a experiência da força-tarefa levou o órgão a decidir que, a partir de janeiro de 2009 haverá um grupo permanente atuando no combate à corrupção.
"Nossa estratégia é focar na rapidez do encaminhamento dos processos à Justiça Federal, para bloqueio imediato dos bens dos envolvidos, a partir da identificação de indícios de improbidade e fraudes", esclareceu.
Fonte: Advocacia-Geral da União.
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