Sexta-feira, 19 de junho de 2009 - 21h24
O governo vai criar um programa
que se chamará Bolsa-Verde
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, foi o único dos integrantes da equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a ouvir algumas vaias durante discurso no ato que deu início à regularização de terras da Amazônia e a uma série de procedimentos que visam a reduzir o desmatamento da floresta. Ele até que fez de tudo para parecer simpático, mas em Alta Floresta (MT), ao lado do presidente do Lula, acabou por ver que não é uma pessoa querida na região.
Para quebrar o gelo, Minc abriu seu discurso com elogios ao governador do Mato Grosso, Blairo Maggi (PT), a quem já acusou de desmatador e de querer plantar soja até nos Andes. "Meu governador Blairo Maggi. No passado tivemos desencontros e agora temos encontros. O senhor criou o MT Legal, um exemplo de programa de preservação para toda a Amazônia. A governadora Ana Júlia (Pará), o governador Jaques Wagner (Bahia), já levaram seu projeto. Eu sugiro até que cobre royalties, porque é um projeto para todo o Brasil", disse Minc.
Depois, anunciou que o governo vai criar um programa que se chamará Bolsa-Verde, que deverá pagar R$ 100 por ano para as famílias que plantarem árvores em áreas degradadas. Foi imediatamente corrigido pelo presidente Lula. "R$ 100 por mês, não por ano". Minc disse: "Obrigado, presidente, pela correção. Isso é que é um presidente atento, que presta atenção no que está sendo falado".
Na tentativa de melhorar um pouco a sua imagem ali, diante de uma plateia formada por pioneiros do avanço da Marcha para o Oeste, Minc disse que o governo deve adotar a educação ambiental no lugar da repressão e que a produção e o meio ambiente não podem ser inimigos, e sim aliados. Não conseguiu reduzir os murmúrios que se ouvia entre o público. Terminou o discurso com o jargão que adotou: "Saudações ecológicas e libertárias".
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