Domingo, 8 de outubro de 2017 - 08h55
247 – Depois do ex-governador paulista Alberto Goldman, que ontem chamou João Doria de velhaco, outro tucano histórico, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, também resolveu dizer algumas verdades sobre o prefeito de São Paulo.
"Ele prometeu o fim das filas no atendimento de saúde, fim de não sei mais o quê. Nada disso aconteceu. Nada disso teve prosseguimento. Agora, ele anuncia um programa de privatizações, e as pessoas que trabalham comigo dizem que falta solidez jurídica sobre o que ele está falando. É coisa muito mais pra ir pro Twitter e pro Facebook, pro Instagram. Quando a Prefeitura de Manaus tem algo bom a divulgar e não o faz, eu brinco com meus secretários dizendo pra gente mandar essa notícia pra equipe do Doria. Eles são muito bons nisso. Governar a cidade de São Paulo é mais importante que governar a Argentina, mas ele fica dando a entender que pode ser candidato (à Presidência) e ainda com insinuações de que, se não for candidato pelo PSDB, pode ser por outro. Que história é essa?", questionou Virgílio, em entrevista ao Uol.
"Vi que o Doria vai ao Círio de Nazaré, em Belém, neste ano. É uma festa imperdível, mas ele vai lá pra fazer aquele show... Isso é uma coisa velha, caduca. Será que ele vai andar com os fieis no Círio? Será que ele vai tocar na corda?", ironizou.
Virgílio também denunciou o MBL, que teria se vendido a Doria. "Eles (MBL) perdem ou não perdem a legitimidade como movimento social? Na minha opinião, perdem. Porque eles fizeram tudo o que disseram que não iam fazer. Se ligaram a uma liderança política, se ligaram a candidaturas, tiveram até candidaturas. Quando eu vejo isso, eu fico impressionado. Na medida em que o MBL trabalha por uma candidatura à Presidência e que tem como objetivo o enfraquecimento de outro partido, esse movimento não tem mais legitimidade nenhuma. Quais são as bandeiras desse movimento? Apoiar o João Doria? Isso não é bandeira. Essa bandeira eu não empunho. O fato é que já é voz corrente que só eles não sabem que todo mundo sabe que eles estão do lado do João Doria", afirma.
Lide, uma empresa vazia
Na entrevisa, Virgílio também criticou a candidatura Doria e sua atividade empresarial. "Eu acho que ele não deveria ser candidato. Acho que ele não tem legitimidade para ser candidato, não tem preparo. Ele vai dizer o quê? Que administrou a empresa dele? A empresa dele nunca produziu nada. A empresa dele produzia eventos com empresários e propunha algumas benemerências. E sempre com auxílio de governos de Estados e municípios. Não dá pra compará-lo com um Antônio Ermírio de Moraes, com um Abílio Diniz. Ele não tem vivência. Não tem cacife do plano privado e nem vivência pública para pleitear a Presidência da República. Está pleiteando por pura vaidade pessoal. Se embebedou com o poder. Em São Paulo, as pessoas já começam a reclamar. Ele tem nove meses de governo e o que ele fez muito foi mexer no Twitter, no Facebook e no Instagram."
STF tem maioria para determinar recálculo de cadeiras na Câmara dos Deputados
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (25) maioria de votos para determinar que a Câmara dos Deputados faça a redistribuição do
Governo Federal se compromete a incluir plano de carreira da ANM na LOA 2024
O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (SInagências) conseguiu uma solução direta do governo após intensa articulaç
Deputado estadual Pedro Fernandes será o relator da CPI das Reservas em Rondônia
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Reservas foi instaurada em Rondônia para investigar possíveis irregularidades nos processos de criação
Na tarde dessa segunda-feira (06), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM), Paulo Pimenta, esteve r