Sábado, 21 de janeiro de 2017 - 05h12
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ayres Britto disse ontem (20) que a Operação Lava Jato é um “patrimônio” da sociedade brasileira e que não pode haver “paralisia demorada e menos ainda retrocesso” na condução dos processos no Supremo após a morte do relator do caso, ministro Teori Zavascki.
“Teori trazia a tiracolo, metaforicamente, essa adolescente chamada República e plantou sementes que certamente ficarão. Entre essas sementes, a compreensão de que a Lava Jato é um patrimônio objetivo da própria sociedade brasileira, no sentido de que não pode experimentar paralisia demorada e menos ainda retrocesso”. Segundo ele, a Lava Jato faz parte de um “projeto de vida nacional de saneamento de costumes”.
Em entrevista exclusiva ao programa Corredores do Poder, da TV Brasil, Britto disse que a Corte deverá encontrar “a melhor saída para conciliar o devido processo legal e o julgamento justo dos envolvidos na operação”.
Ayres Britto lamentou a perda para o país pela “partida inesperada” de Teori e disse que o ministro deixou um legado do bem para a Justiça no país. “O povo brasileiro, que sabe estar vivendo uma decisiva hora de fazer destino, tinha em Teori Zawascki um poderoso aliado para chegar ao seu ponto de centralidade ética, democrática, humanista. E esse aliado partiu, partindo o coração da gente”, disse.
Repercussão
Pelo Twitter, o também ex-presidente do STF Joaquim Barbosa disse estar “chocado e muito triste” com a morte trágica de Zavascki. “Era um juiz primoroso sobre o qual repousavam, nesse delicado momento por que passa o país, enormes responsabilidades”, escreveu. “Eu tinha grande admiração pelo trabalho que o Teori vinha realizando no Supremo. Fará muita falta ao país, sem dúvida.”, completou Barbosa.
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