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Política - Nacional

Bielorrússia suspende compra de petróleo russo


Agência O Globo MINSK - O consórcio estatal bielorusso Belneftekhim anunciou, neste sábado, a suspensão de todos oscontratos de compra de petróleo para 2007 firmados com companhias russas, devido à implantação, por parte da Rússia, de um imposto de exportação de US$ 180,70 por tonelada do produto. Segundo o presidente do consórcio, Alexandr Bporovski, nestas condições, as refinarias bielorrussas sofreriam perdas de dezenas de milhões de dólares. -Em vista disso, decidimos suspender os contratos assinados com as empresas petrolíferas russas, afirmou à imprensa. No ano passado, as petrolíferas russas forneceram 19,3 milhões de toneladas de petróleo para a Bielorrússia. Borovski anunciou que o consórcio estatal buscará fontes alternativas de fornecimento de petróleo para 2007, destacando que a medida tomada pelo governo russo, que colocará em vigor o imposto de exportação a partir de 1 de janeiro, prejudica tanto as empresasbielorrussas como as petrolíferas russas. Belneftekhim, que por sua vez exporta derivados de petróleo, propôs ao governo russo que o imposto de exportação seja dividido em partes iguais entre a Rússia e a Bielorrússia. A proposta será discutida pelo Executivo russo no próximo dia 17 de janeiro. Em novembro passado, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, expressou a seu colega bielorrusso, Alexandr Lukasshenko, a preocupação de Moscou pelo fato de o Consórcio Belneftekhim comprar petróleo livre de impostos de exportação em volumes superiores aos necessários para atender a demanda da Beilorrússia. -Se sobre o fornecimento de gás são celebradas negociações, e ainda há esperanças de um acordo, no que se refere ao petróleo, tudo já já se concretizou, disse o presidente do Belneftekhim, em alusão ao fato de o imposto sobre esportação vigorar pelo menos durante todo o mês de janeiro. A Bielorrússia prossegue com as negociações com o consórcio de gás Gazprom sobre a tarifa para 2007, sem que tenham acontecido avanços imposrtantes. O governo da Bielorrússia disse estar disposto a pagar um preço de US$ 75 por cada mil metros cúbicos de gás natural, enquanto que o Gazprom insiste que a tarifa não pode ser inferior a US$ 105. Representantes do gigante russo do gás declararam que, caso o contrato de fornecimento para 2007 não seja assinado no que resta do ano - ou seja, até este domingo-, suspenderá o fornecimento do produto à Bielorrússia a partir das primeiras horas de segunda-feira. A Bielorrússia, por sua vez, ameaçou proibir o trânsito do gás russo por seu território até os países da União Européia, enquanto que o governo russo acusou o da Bielorrússia de ter intenções de "roubar" gás da rede, advertindo que não poderia compensar totalmente essas perdas. A falta de acordo ameaça afetar o envio de gás russo para a União Européia através da Bielorrússia, uma repetição da chamada 'guerra do gás' russo-ucraniana registrada no início de 2006, que alterou por quatro dias o fornecimento do produto aos estados da comunidade européia. Corresponde à Rússia uma quarta parte do gás consumido na UE, que a Gazprom fornece através dos territórios da Ucrânia (quase 80%) e da Beilorrússia (algo em torno de 20%). Em 2006, a Gazprom forneceu à Europa através da Bielorrússia 44 bilhões de metros cúbicos de gás, além de outros 20 bilhões ao próprio país vizinho. Em 2007, pretende repetir essas cifras caso feche um acordo com o governo bielorrusso.

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