Segunda-feira, 28 de agosto de 2017 - 16h05
247 - O ex-governador do Mato Grosso, Silval Barbosa, confessou ter intermediado repasse de R$ 4 milhões, a pedido de Blairo Maggi e do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, em 2008, com o fim de comprar apoio do PMDB nas eleições municipais, conforme depoimento prestado em delação. Na época, o PMDB teria declarado apoio ao adversário do aliado de Blairo. O pedido teria sido de R$ 4 milhões e veio do hoje deputado federal Carlos Bezerra (PMDB-MT).
Para o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, a delação é "monstruosa" e, na quinta-feira (25), abriu inquérito contra vários políticos do Mato Grosso, entre eles Blairo Maggi. Em 2008, ‘antes da campanha para a prefeitura de Cuiabá’, Maggi, então governador, teriam procurado Barbosa para pedir que ele ‘intercedesse’ pelo apoio do PMDB.
Silval diz ter se reunido com ‘Carlos Bezerra, que hoje é deputado federal, pedindo para que o PMDB apoiasse Mauro Mendes (candidato de Maggi a prefeito de Cuiabá). Bezerra disse que somente apoiaria Mendes se entregassem R$ 4 milhões de reais para o PMDB’. O então Secretário de Fazenda de Mato Grosso Eder Moraes foi designado a conseguir os valores para pagar Bezerra.
Leia a nota à imprensa
divulgada por Blairo Maggi
Deixo claro, desde já, que causa estranheza e indignação que acordos de colaboração unilaterais coloquem em dúvida a credibilidade e a imagem de figuras públicas que tenham exercido com retidão, cargos na administração pública. Mesmo assim, diante dos questionamentos, vimos a público prestar os seguintes esclarecimentos:
1. Nunca houve ação, minha ou por mim autorizada, para agir de forma ilícita dentro das ações de Governo ou para obstruir a justiça. Jamais vou aceitar qualquer ação para que haja “mudanças de versões” em depoimentos de investigados. Tenho total interesse na apuração da verdade. Qualquer afirmação contrária a isso é mentirosa, leviana e criminosa.
2. Também não houve pagamentos feitos ou autorizados por mim, ao então secretário Eder Moraes, para acobertar qualquer ato. Por não ter ocorrido isto, Silva Barbosa mentiu ao afirmar que fiz tais pagamentos em dinheiro ao Eder Moraes.
3. Repudio ainda a afirmação de que comandei ou organizei esquemas criminosos em Mato Grosso. Jamais utilizei de meios ilícitos na minha vida pública ou nas minhas empresas.
4. Sempre respeitei o papel constitucional das Instituições e como governador, pautei a relação harmônica entre os poderes sobre os pilares do respeito à coisa pública e à ética institucional.
5. Por fim, entendo ser lamentável os ataques à minha reputação, mas recebo com tranquilidade a notícia da abertura de inquérito, pois será o momento oportuno para apresentação de defesa e, assim, restabelecer a verdade, pois definitivamente acredito na Justiça.
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