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Política - Nacional

Bolsonaro ataca Dilma e depois nega


O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) provocou nova polêmica na tarde desta quinta-feira (24). Durante um pronunciamento na Câmara dos Deputados, ele teria questionado a sexualidade da presidente Dilma Rousseff. O deputado desmentiu depois.

Bolsonaro fez críticas às políticas anti-homofóbicas do governo ao apontar aquilo que chama de "Kit Gay 2" – uma campanha elaborada pelo MEC (Ministério da Educação) para combater o preconceito contra homossexuais nas escolas.

- Dilma Rousseff, pare de mentir! Se gosta de homossexual, assuma! Se o seu negócio é amor com homossexual, assuma, mas não deixe que essa covardia entre nas escolas do primeiro grau!

A ideia do material retoma a polêmica iniciada pelos ministros Fernando Haddad (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde), que montaram kit composto por vídeos sobre bissexualidade, transsexualidade e lésbicas para serem distribuídos a alunos do ensino médio das escolas públicas. Neste "Kit Gay 2", querem montar pacote com cartilha, cartazes, folders e vídeos para distribuição a cerca de seis mil escolas de Ensino Médio.

Pouco depois do pronunciamento, o deputado voltou atrás e disse não ter questionado a sexualidade da presidente.

- Eu não chamei a Dilma de homossexual. Eu posso até pensar o que quiser contra ela, mas não vou desqualificar o nível da importância do que está sendo tratado aqui. Dilma faz vista grossa.
 

Polêmicas

Não é a primeira vez que o deputado se envolve em polêmicas no Congresso. Em maio, durante uma sessão em que se debatia o projeto que criminaliza a homofobia (PL 122/06), na Comissão de Direitos Humanos do Senado, ele discutiu com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) e foi instaurado processo disciplinar contra ele na Câmara por quebra de decoro parlamentar.

Na ocasião, o deputado divulgou panfleto contra o kit sobre homossexualidade elaborado pelo Ministério da Educação e teria ofendido a senadora. Ela tentou impedir que Bolsonaro exibisse o panfleto e chamou o deputado de homofóbico.

Em maio, quando o PSOL anunciou que entraria com a representação contra o deputado, ele afirmou que não estava preocupado.

- Eu estou me lixando para a senadora. Vou responder à senadora num papel higiênico. A imagem está lá. Ela me deu uma porrada, me xingou de homofóbico, de corrupto e de assassino. Daí eu feri a feminilidade dela? As mulheres do Brasil que me desculpem, mas não são iguais a ela, não.

Fonte: Portal R7
 

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