Quarta-feira, 7 de novembro de 2018 - 12h14
O general Augusto Heleno confirmou na manhã desta quarta (7) que assumirá o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo de Jair Bolsonaro. Até agora Heleno, líder da "linha dura" militar ao redor de Bolsonaro, era tido como virtual ministro da Defesa. Ontem, entretanto, ao sair do Congresso Nacional depois de solenidade referente aos 30 anos da Constituição, o presidente eleito afirmou que gostaria de ter o general ao seu lado, no Palácio do Planalto, onde fica o GSI. Na saída de um encontro com Bolsonaro e Heleno na sede da Aeronáutica, o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão informou também que toda a cúpula militar do governo será trocada, com a nomeação de novos comandantes para o Exército, a Marinha e a Aeronáutica.
O GSI, atualmente comandado pelo general Sérgio Etchegoyen, é o ministério responsável pela coordenação da área de inteligência do governo, ao qual está subordinada a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Assim como Heleno, Etchegoyen é um dos líderes da linha dura militar. Com o decreto de Temer que criou a Força Tarefa de Inteligência, sob direção do GSI, Heleno terá um papel essencial, ao lado de Sérgio Moro, nos ataques do novo governo aos movimentos sociais e de oposição (leia aqui).
Ainda nesta quarta, Bolsonaro terá agendas no STF (Supremo Tribunal Federal), STJ (Superior Tribunal de Justiça), no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) - base da equipe de transição -, e no Palácio do Planalto, onde terá o primeiro encontro a sós com Michel Temer.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil:
O vice-presidente eleito, general da reserva Hamilton Mourão, confirmou hoje (7) que o general da reserva Augusto Heleno será nomeado ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo eleito Jair Bolsonaro. Antes, ele estava confirmado para o Ministério da Defesa.
Mourão disse que é necessário aproveitar melhor as capacidades do oficial. “É uma cabeça brilhante que não pode ser desperdiçada”, disse.
O vice-presidente acrescentou ainda que Bolsonaro conversa com vários nomes e que a possibilidade é que o futuro ministro da Defesa seja um oficial de patente elevada da Marinha. “Para ter equilíbrio”, observou.
O nome do futuro ministro da Defesa só será confirmado quando
o convite for aceito.
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