Sexta-feira, 6 de abril de 2018 - 10h01
Por Gustavo Conde - Guilherme Boulos fez uma defesa enfática da união das esquerdas em torno da resistência democrática e da defesa dos direitos do ex presidente Lula diante do arbítrio judicial que grassa no cenário político brasileiro. Em um discurso inflamado e repleto de palavras de ordem e mobilização, Boulos questionou a ausência de provas contra Lula e a imensa quantidade de provas contra Aécio e Temer, bem como a respectiva liberdade de ambos.
Confira um trecho do discurso histórico de Guilherme Boulos:
"Boa noite guerreiros, boa noite guerreiras, que fazem essa vigília democrática em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo.
Hoje é um dia muito importante para a luta democrática no nosso país. Ontem, o Supremo Tribunal Federal confirmou uma farsa. Porque indiretamente por meio de uma manobra chancelou uma condenação sem provas. O país inteiro viu provas contra o Temer, gravação e até mala de dinheiro. E Temer está lá no Palácio.
O país inteiro viu provas conta Aécio pedindo dinheiro no telefone e ele está lá no senado.
Contra o Lula não tem uma prova e querem prender.
Hoje, estar aqui nesse sindicato contra a prisão do lula é estar do lado da democracia brasileira, é estar do lado certo da história. E a história no futuro vai julgar quem esteve de um lado e quem esteve do outro.
Todos nós sabemos que no nosso campo da esquerda existem diferenças Agora, quando se trata de defender a democracia, quando se trata de não ser conivente com injustiça, quando se trata de barrar uma prisão injusta, não tem diferença.
Nós estamos todos juntos aqui defendendo a mesma bandeira.
O STF inclusive tomou a decisão sob pressão. E é por isso que a palavra de ordem hoje aqui nessa noite é resistência. Nós não vamos dar um único passo atrás. Estar ao lado de Lula hoje é estar do lado certo da história.
A nossa orientação é não arredar pé daqui do entorno desse sindicato. É permanecer aqui e garantir com a mobilização e com a nossa participação que uma decisão injusta não possa se efetivar."
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