Domingo, 25 de novembro de 2018 - 15h59
A
organização do governo de transição conta com a participação de integrantes das
equipes do presidente Michel Temer e de seu sucessor, Jair Bolsonaro. Para
organizar as atividades na economia, foram definidas 15 áreas, que tratam desde
privatizações à situação dos servidores públicos e a relação com os organismos
internacionais.
As
informações públicas podem ser acessadas em um documento disponibilizado pelo
Ministério do Planejamento na internet. O relatório contém 176 páginas e
discrimina cada setor em detalhes.
O texto
discrimina as seguintes áreas: Reformas e Orçamento; Regra de Ouro; Reformas
Microeconômicas; Plano Plurianual e Estratégia Nacional; Estruturas e Modelos
Organizacionais; Perfil da Força de Trabalho; Remuneração dos Servidores e
Centralização das Atividades de Gestão.
Também
detalha os setores de Gestão de Patrimônio; Governo Digital; Investimentos
Prioritários; Concessões e Parcerias e Perspectivas das Estatais, além de
Privatização da Eletrobrás e Organismos Internacionais.
De acordo
com o Planejamento, o objetivo é “subsidiar o processo de transição de governo
2018-2019, de forma transparente e republicana”. Os textos se entrelaçam para
fornecer à nova equipe a abrangência e estratégia de cada setor. Mas podem ser
avaliados separadamente.
Pela Lei
10.609, de 20 de dezembro de 2002, o acesso restrito destina-se à equipe de
transição. A gestão dos acessos é realizada pelo coordenador da equipe de
transição, o ministro extraordinário, Onyx Lorenzoni, confirmado para a Casa
Civil na gestão Bolsonaro.
A norma diz que “sem prejuízo dos deveres e das proibições
estabelecidos pela Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, os titulares dos
cargos de que trata o Art. 4º deverão manter sigilo dos dados e informações
confidenciais a que tiverem acesso, sob pena de responsabilização, nos termos
da legislação específica”.
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