Segunda-feira, 10 de maio de 2021 - 12h55
A pandemia da Covid-19 representa
grave ameaça à segurança alimentar da população mundial, especialmente entre as
comunidades mais vulneráveis. Relatório da Organização das Nações Unidas para a
Alimentação e a Agricultura (FAO) e do Programa Alimentar Mundial (PAM),
divulgado em abril de 2021, mostra que a fome pode aumentar em mais de 20
países nos próximos meses. Com isso, cresce a responsabilidade do poder público
de garantir condições alimentares dignas à população.
Em Manaus, por exemplo, seis
cozinhas comunitárias administradas pelo município servem refeições completas
para mais de 1,2 mil pessoas diariamente, inclusive durante os períodos mais
críticos da pandemia. De segunda a sexta-feira, dias de funcionamento do
serviço, as refeições são servidas em marmitas com arroz, feijão, salada,
macarrão e uma porção de proteína (carne, peixe ou frango), obedecendo-se aos
protocolos de cuidados contra o vírus, com distanciamento nas filas e apenas um
membro por família cadastrada para receber as refeições dos demais.
Em 2021, de modo a consolidar a
Rede de Proteção Social, outro projeto da Prefeitura de Manaus é o Prato do
Povo, prestes a abrir sua primeira unidade no conjunto Viver Melhor Etapa I,
Zona Norte de Manaus. O espaço de alimentação vai distribuir 300 refeições
saudáveis, variadas e saborosas ao valor de R﹩ 1, para garantir, às famílias em situação de vulnerabilidade social, o
direito à alimentação adequada.
Cozinhas entrarão no Orçamento
Desta forma, pela primeira vez na
história, as seis cozinhas comunitárias entrarão no Orçamento Municipal e farão
parte da Lei Orçamentária Anual (LOA) e do Plano Plurianual (PPA). Com isso, a
expectativa é aumentar o número de refeições servidas e fortalecer ações de
combate à desnutrição infantil por meio destes espaços, bem como retomar a
oferta de cursos de educação alimentar e profissionalizantes ao público,
realizados nas próprias cozinhas, informa a subsecretária de Políticas
Afirmativas para as Mulheres e Direitos Humanos, Graça Prola, explicando a amplitude
do trabalho social realizado nestes espaços. "Até 2020, a renda média da
população brasileira teve um suporte com o auxílio emergencial do Governo
Federa*. Depois deste período, a pobreza foi visivelmente demonstrada pela
fome. O Brasil enfrenta uma crise não apenas sanitária, mas social",
define.
Segundo Prola, a prefeitura buscou
a manutenção da renda média dos manauaras e garantiu a segurança alimentar dos
mais necessitados, inclusive por meio do Auxílio Manauara, que paga R﹩ 200 por mês por mês às famílias carentes, além da distribuição de
cestas básicas aos trabalhadores mais afetados pela pandemia. "Com o
aumento do desemprego, escolas fechadas e a queda brusca na renda da população
de Manaus, as cozinhas comunitárias não pararam. Pelo contrário. Fomos além e
distribuímos alimentação em frente a praças e hospitais nos momentos de pico da
pandemia", destaca.
O prefeito de Manaus, David
Almeida, reforça que as cozinhas comunitárias fazem parte da Rede de Proteção
Social criada pela prefeitura desde o início do ano para proteger parte da
população mais fragilizada com a pandemia. "Esse é o nosso compromisso
para diminuir o sofrimento da população. Nosso povo é ordeiro, honrado, um povo
decente que merece o que há de melhor dos seus administradores. E aqui nós
temos uma prefeitura comprometida com isso. Fazer mais com menos", declara
Almeida.
Prato do Povo
O projeto da Prefeitura Municipal
visa ao resgate da cidadania dos usuários, com a redução do quadro de
vulnerabilidade social e insegurança alimentar e nutricional nas mais diversas
áreas, melhorando a qualidade e a perspectiva de vida da população.
Por conta da crise sanitária, a prefeitura vai adotar medidas de
segurança e de higiene, como o fornecimento das refeições em marmitas, controle
de acesso dos usuários no momento da retirada dos alimentos, orientando e
ordenando as filas, além de incentivar a utilização de álcool e máscaras
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