Segunda-feira, 18 de novembro de 2019 - 08h48
Durante a
campanha dos 16 Dias de Ativismo, o Fórum Popular de Mulheres (FPM), realiza a
Agenda de 16 Dias de Ativismo pelo fim da Violência contra Mulher que inicia no
dia 19 de novembro e segue até o dia 10 de dezembro. A agenda concentra ações
educativas nas escolas, instituições de ensino superior, abordagens publicas e
ações nas comunidades. Confira a programação anexo.
A
campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a Mulher
iniciou no ano de 1991 com a participação de varias lideranças e ativistas
feministas do mundo todo. Tornou-se uma mobilização global da sociedade
civil, instituições e órgãos públicos que atuam com as demandas sociais de
mulheres e crianças.
No Brasil, dura 21 dias, pois inicia no dia 20 de novembro, Dia Nacional da
Consciência Negra, e se encerra no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos
Direitos Humanos.
Esta mobilização global é apoiada pela ONU, e tem como objetivo
mobilizar, sensibilizar e envolver a sociedade, através do seu
ativismo, a produzir e compartilhar conhecimento e inovação para prevenir
e eliminar a violência contra mulheres e meninas em todo o mundo.
Nessa campanha,
o caminho trilhado pelo fim da violência de Gênero na sociedade, exige
esforços dos governos, da sociedade civil, escolas, universidades,
empresas, associações, fundações, agremiações esportivas, e de cada cidadão,
em assumirem posturas mais pró-ativas que permitam gerar mudanças no âmbito das
relações sociais de gênero para erradicar qualquer tipo de violência praticada
contra mulheres e crianças. O desafio, portanto, é construir uma nova
mentalidade de solidariedade e compromisso entre governos e sociedade na
formação de uma consciência pública que imprima a não tolerância a qualquer
tipo de violência.
A ONU
estabeleceu e proclamou em um dos seus protocolos o
"Dia Laranja", esse dia é o dia 25 de cada mês, que representa
um dia de manifestação por um futuro livre de violência para as mulheres e
meninas.
De acordo
com a Cartilha Mapa da Violência no Brasil/Justiça de Saia, a cada 17 minutos
uma mulher é agredida fisicamente no Brasil. De meia em meia hora alguém sofre
violência psicológica ou moral. A cada 3 horas, alguém relata um caso de
cárcere privado. No mesmo dia, oito casos de violência sexual são descobertos
no país, e toda semana 33 mulheres são assassinadas por parceiros antigos ou
atuais(http://www.justicadesaia.com.br/cartilha-mapa-da-violencia-contra-a-mulher-2018/).
Ainda,
numa pesquisa realizada em 2018, somente sobre matérias veiculadas na imprensa,
pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara Federal,
registrou-se, que a cada 2 minutos ocorre 1 registro de violência
doméstica, em 2018, foram registrados 1206 feminicidios no
Brasil.
Em Porto
Velho, de acordo com matéria publicada no G1 Rondônia em 28/02/2019, de 2014
até setembro de 2018, segundo levantamento do Ministério Publico de Rondônia,
mais de 7 mil medidas protetivas foram concedidas somente em Porto Velho. No
ano de 2018 registrou-se mais de 1.500 medidas, o que revela uma estatística
que mais de 1500 mulheres sofreram violência, ou seja, em média 4 mulheres por
dia ao longo do ano, ou a cada 6 horas uma mulher sofre violência na capital.
De acordo
com Benedita Nascimento, ativista do Fórum Popular de Mulheres,
"apesar dos avanços no Brasil com a lei Maria da Penha e outros recursos
no âmbito das políticas públicas de alcance a mulher vitima de violência e, em
que pese às ações de enfrentamento a violência contra a Mulher, a
referida campanha ainda é necessária e relevante para coibir os crimes de
violência praticados contra mulheres em Porto Velho, no Brasil e no
mundo".
Em Porto
Velho, o Fórum Popular de Mulheres (FPM) e diversas instituições, se mobilizam
em torno de uma agenda comum para realizar ações durante a Campanha dos 16 dias
de ativismo pelo fim da violência contra a Mulher.
Para conferir a
programação da "Campanha dos 16 Dias, acesse a agenda nas redes sociais do
Projeto De Novo Não (facebook.com/sitedenovonao) e na home page do
Projeto Canta Mulher/ FPM.
A primeira semana da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Munduruku (OD-TIMU), localizada no estado do Pará, já trouxe R$ 32 milhões de prejuíz
O CEO do Grupo Rovema, Adélio Barofaldi, esteve presente na Fenatran 2024, a principal feira de transporte rodoviário de cargas e logística da Améri
Biolab anuncia Camila Clemes como Diretora de Gente e Gestão
Em uma abordagem mais estratégica e abrangente, a área de Recursos Humanos da Biolab Farmacêutica passa a se chamar Gente e Gestão, agora sob comand
A primeira concessão de uma rodovia federal no estado de Rondônia está mais perto de se tornar realidade. A proposta de transferência da BR-364/RO p