Quinta-feira, 26 de setembro de 2024 - 11h32
Em 25 de setembro de 2024, o STF decidiu por unanimidade
que pacientes adultos e capazes têm o direito de recusar transfusões de sangue
por motivos religiosos e optar por tratamentos médicos comprovados que não
envolvam o uso de sangue. Esta decisão defende os direitos dos pacientes para
todos os brasileiros.
O STF analisou dois casos envolvendo Testemunhas de Jeová
que tiveram o direito de tomar suas próprias decisões médicas negado, devido às
suas crenças religiosas. Em um dos casos, o ministro Gilmar Mendes enfatizou a
importância da autonomia do paciente: “Em razão da liberdade religiosa e da
autodeterminação, mostra-se legítima a recusa pelas Testemunhas de Jeová de
tratamento que envolva transfusão de sangue.” No outro caso, o ministro Luís
Roberto Barroso mencionou que “o direito à recusa de transfusão de sangue por
convicção religiosa tem fundamento nos princípios constitucionais da dignidade
da pessoa humana e da liberdade de religião.”
Essas decisões estão de acordo com decisões de tribunais
internacionais. Dias antes do julgamento do STF, a Grande Câmara do Tribunal
Europeu de Direitos Humanos (CEDH) confirmou que os pacientes têm o direito
fundamental de escolher seus próprios cuidados médicos no caso Pindo Mulla vs.
Espanha.
Comentando sobre procedimentos e tratamentos médicos que
evitam o uso de sangue, o ministro André Mendonça observou que a decisão do STF
“derruba qualquer preconceito” contra tratamentos médicos que evitam o uso de
transfusão de sangue. Ele destacou que existem “numerosos documentos e estudos
nacionais e internacionais que demonstram claramente a eficácia desses
tratamentos, tanto que não só a comunidade internacional, mas também o Sistema
Único de Saúde (SUS) reconheceu sua eficácia.”
Kleber Barreto, porta-voz das Testemunhas de Jeová no
Brasil, afirma: “Estamos felizes que, em ambos os casos, o STF tenha defendido
unanimemente os direitos dos pacientes de tomar decisões médicas informadas com
base em suas crenças.”
A primeira semana da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Munduruku (OD-TIMU), localizada no estado do Pará, já trouxe R$ 32 milhões de prejuíz
O CEO do Grupo Rovema, Adélio Barofaldi, esteve presente na Fenatran 2024, a principal feira de transporte rodoviário de cargas e logística da Améri
Biolab anuncia Camila Clemes como Diretora de Gente e Gestão
Em uma abordagem mais estratégica e abrangente, a área de Recursos Humanos da Biolab Farmacêutica passa a se chamar Gente e Gestão, agora sob comand
A primeira concessão de uma rodovia federal no estado de Rondônia está mais perto de se tornar realidade. A proposta de transferência da BR-364/RO p