Campanha não será 'paz e amor', diz coordenador da campanha de Lula

Cristiane Jungblut - Agência O Globo BRASÍLIA - Ao sair do Palácio da Alvorada, o coordenador nacional da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marco Aurélio Garcia, disse que a pesquisa Datafolha que mostra ampliação da vantagem de Lula sobre o tucano Geraldo Alckmin dá um alívio, mas afirmou que o PT não ficará de "salto alto", e que a campanha no segundo turno não terá um tom ameno. - Não é paz e amor não. O presidente já disse que não é uma disputa entre Lula e Geraldo Alckmin, e sim, entre dois projetos. As pessoas estão se dando conta do risco Alckmin - disse Marco Aurélio. O coordenador da campanha de Lula voltou a criticar as declarações do economista Yoshiaki Nakano sobre corte de gastos, afirmando que "algumas línguas incontidas da campanha do doutor Geraldo falaram em corte de R$ 60 bilhões. Isso seria mais ou menos três anos de Bolsa Família", disse Marco Aurélio, sugerindo que o corte poderia ocorrer no programa. Marco Aurélio também criticou o comportamento de Alckmin no debate da TV Bandeirantes, afirmando que ele deveria ter respeitado a figura do presidente da República. - O Alckmin pareceu um pouco biônico, agressivo. Não colou e passou falsidade.

Segunda-feira, 21 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)

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