Domingo, 11 de março de 2018 - 10h14
Minas 247 - A candidatura de Aécio Neves (PSDB-MG) à reeleição no Senado vem sendo considerado um problema pela cúpula tucana e é vista com resistência até mesmo por aliados. A verdade é que, depois que Aécio foi gravado pedindo R$ 2 milhões em propina ao empresário Joesley Batista, há quase um ano, seu nome ficou isolado. Ele também foi denunciado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva e obstrução de Justiça.
De acordo com reportagem do Estadão neste domingo 11, a candidatura Aécio sofre resistência dos dois principais candidatos de oposição ao governador Fernando Pimentel (PT) – Márcio Lacerda (PSB) e Rodrigo Pacheco (MDB) – além de prefeitos do interior historicamente aliados a Aécio, que hoje temem se engajar em sua campanha.
O pré-candidato do PSDB ao Planalto, o governador paulista Geraldo Alckmin, teme ficar sem um palanque competitivo no segundo maior colégio eleitoral do País. A estratégia do grupo de Aécio, diante desse cenário, é lançar na disputa ao governo estadual o deputado federal Marcus Pestana, aliado do senador.
Pestana seria um plano B no partido, uma vez que Aécio ainda não desistiu de convencer o colega Antonio Anastasia a disputar o governo. O ex-governador de Minas, no entanto, tem negado a candidatura. Aécio vem sendo pressionado a disputar o cargo de deputado federal e a desistir do Senado, mas a aliados, o tucano tem dito que prefere não disputar cargo nenhum a voltar a ser deputado.
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