Segunda-feira, 19 de março de 2018 - 16h04
247 - O Ministério da Segurança Pública mudou nesta segunda-feira, 19, a versão do ministro Raul Jungmann sobre a munição utilizada no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
Em nota, o ministério disse que as cápsulas calibre 9mm, oriundas de lote da Polícia Federal, foram encontradas em uma agência dos Correios da Paraíba após um assalto.
A versão é diferente da que foi dada por Raul Jungmann, titular da pasta, na semana passada. Na sexta-feira (16), o ministro afirmou que a munição usada no assassinato de Marielle foi roubada da sede dos Correios na Paraíba, informação contestada pelos Correios.
"Essa munição foi roubada na sede dos Correios, pela informação que eu tenho, anos atrás na Paraíba. E a Polícia Federal já abriu mais de 50 inquéritos por conta dessa munição desviada", afirmou o ministro na ocasião.
Na nota desta segunda-feira, o ministério da Segurança afirmou que Jungmann "não associou diretamente o episódio da Paraíba com as cápsulas encontradas no local do crime que vitimou a vereadora e seu motorista".
Ainda de acordo com o ministério, a PF instaurou o inquérito policial na delegacia de Campina Grande (PB) para apurar um arrombamento a uma agência dos Correios de Serra Branca (PB) em 24 de julho de 2017.
"O arrombamento foi seguido de explosão do cofre de onde foram subtraídos objetos e valores. Na cena do crime, a PF encontrou cápsulas de munições diversas, dentre elas do lote ora investigado", informou o ministério.
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