Segunda-feira, 19 de junho de 2017 - 10h07
Minas 247 - Pré-candidato a presidente da República pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes (CE) bateu duro no senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), gravado pedindo R$ 2 milhões em propina para a JBS - o tucano terá o pedido de prisão julgado nesta terça-feira (20).
"Para mim foi uma das mais profundas decepções da minha vida pública. O jornalismo mineiro sabe da minha relação antiga de amizade com o Aécio, apesar de divergências de um tempo para cá incontornáveis. Mas eu ajudei o Tancredo Neves na eleição do Colégio Eleitoral ainda já como deputado estadual, e conheço o Aécio desde então, jovem secretário particular do Tancredo. Para mim, é absolutamente chocante e talvez a maior decepção que já tive na minha longa vida pública", afirmou Ciro durante entrevista ao jornal O Tempo.
Ao comentar sobre as chances de Michel Temer continuar no Palácio do Planalto, Ciro afirmou que as "chances serão ciclicamente evidenciadas de que ele não tem a menor estatura moral, a menor compostura, a menor condição pessoal, muito menos política, de governar uma nação como o Brasil".
"É a primeira vez na história que um presidente da República pode responder a um inquérito por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro. Todo dia salta uma denúncia nova, e ele simplesmente não responde, evita responder as perguntas, porque sabe que é culpado de tudo isso, aliás coisa que eu já denuncio há mais de 15 anos", disse.
"Não sei se ele vai conseguir se sustentar, porque hoje há uma dissociação absurdamente selvagem entre a opinião pública brasileira e o estamento político, majoritariamente em Brasília. É inacreditável que um partido como o PSDB, por exemplo, diante de tantas evidências, continue agarrado na alça desse caixão. Mas eu acredito que é preciso lutar para tirar esse homem daí", acrescentou.
Ao ser questionado se acreditar na viabilidade da eleição direta este ano, o pré-candidato afirmou que "isso depende". Segundo ele, "o milagre da política é que, quando os homens querem, inspirados pela maioria popular, tudo se resolve".
"Nós enfrentamos toicinho com mais cabelo, dificuldades muito mais graves, e havia estatura dos homens da bata, vários deles mineiros, mas o maior de todos, naquela data, Tancredo Neves. Não foi fácil a costura. Ali havia ameaça sistemática de recrudescência da própria ditadura militar e, com habilidade e coragem, foi costurado", continuou.
"Infelizmente agora apodreceu de um jeito tal o estamento político brasileiro, e o colapso da federação também – a própria Minas Gerais ilíquido, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo extremamente debilitado financeiramente, mais 17 Estados do Brasil. Tudo isso é um encontro terrível de circunstâncias que o senhor Michel Temer está explorando com o maior despudor e sem nenhum republicanismo. Vamos ver".
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