Domingo, 7 de maio de 2017 - 14h01
Goiás 247 - Os vídeos dos depoimentos de executivos e de ex-executivos da Odebrecht que citam citam o governador Marconi Perillo têm contradições e fragilidades evidenciados pela falta de provas e pelo insucesso das investidas da empresa junto ao governo estadual. “As contribuições foram feitas, mas nada aconteceu”, declarou na delação o ex-presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Luiz Ayres da Cunha Reis.
Em reportagem publicada como manchete principal da edição deste domingo, o jornal Folha de S.Paulo aponta uma série de contradições e inconsistências nos depoimentos de ex-executivos da Odebrecht, entre eles os que citam o governador Marconi Perillo. Na reportagem, assinada pela jornalista Thaís Bilenky, o diário paulistano afirma que "peças que foram acolhidas pelo ministro Edson Fachin apresentam guerras de versões" e que "as petições contra os governadores do PSDB Marconi Perillo e Geraldo Alckmin são exemplos disso".
Outro executivo da empresa, Alexandre José Lopes Barradas narrou a dificuldade da empresa em operar em Goiás. “(A Odebrecht) estava tentando trabalhar com projetos de investimentos: VLTs e também algumas concessões de estradas, que não saiu nenhuma”. Barradas lamentou o fato de a empreiteira ter pleiteado, sem sucesso, obras de saneamento nos municípios na região do Entorno de Brasília. Ele afirmou que a empresa gastou R$ 2 milhões para fazer um projeto, que até hoje está engavetado.
“De setembro de 2014 para cá, quando apresentamos o projeto, nem julgamento teve. Gastamos R$ 2 milhões para montar o projeto e até hoje está lá e não caminhou”, afirmou Barradas em depoimento. Foi perguntado também se havia compromisso do governador com os projetos da Odebrecht Ambiental, ao que respondeu. “Ainda tem este projeto. Ele ainda não aconteceu”, revelou.
Em diversos momentos da delação, os executivos foram inquiridos a apresentar provas palpáveis, para que pudessem ser lastreadas as informações apresentados aos procuradores. Alexandre Barradas foi questionado sobre como poderia provar que veio a Goiânia negociar propinas, mas não soube precisar a data. Limitou-se a dizer ter sido “de avião” em agosto de 2010.
Sobre eventuais e-mails – ainda que cifrados - ou telefonemas, comuns em todas os depoimentos da Odebrecht, Barradas afirmou que não havia nenhum e que as conversas eram realizadas pelo WhatsApp. “Tem algum outro registro, cópia de mensagem, e-mail?”, foi questionado. A resposta foi evasiva: “Não. Tenho o compromisso de buscar essas coisas”, prometeu ao procurador.
As contradições nos depoimentos também chamam atenção e colocam em xeque os depoimentos. Os valores que disseram ter repassado para a campanha de Marconi também são totalmente divergentes, conforme apontado em reportagem pela Folha de S.Paulo neste domingo, 7 de maio.
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