Sábado, 18 de outubro de 2008 - 08h19
Cemig espera redução de 3,2% na demanda máxima no período, o que representa cerca de 240 MW
Da Agência CanalEnergia, OeM
O horário de verão, que começa à zero hora deste domingo, 19 de outubro, acarretará em reduções no consumo de energia elétrica e maior segurança da operação do sistema. As distribuidoras dos dez estados e do Distrito Federal que participam desta edição calculam as reduções no consumo que terão até o fim do regime especial, que termina à zero hora do dia 15 de fevereiro. A Cemig (MG) espera redução de 3,2% na demanda máxima no período, o que representa cerca de 240 MW. Segundo a companhia, a economia equivale a 30% da carga de pico na região do Triângulo Mineiro.
No Rio de Janeiro, a Ampla (RJ) calcula uma economia de 20 mil MWh no consumo de energia durante o horário de verão. Segundo a concessionária, a economia representa redução de 0,5% no consumo e equivale ao consumo de um mês do município de Araruama, onde se concentram 66 mil clientes. A Ceb (DF) estima a redução de aproximadamente 4% no horário de ponta. Segundo a concesionária, a medida aumenta a disponibilidade para operação do sistema elétrico, além reduzir o índice de blecautes localizados.
A Copel (PR) prevê que, durante o horário de verão, ocorra uma redução de 5,5% na demanda máxima simultânea por energia no Paraná, o que significa dispensar o uso de 220 MW de potência no horário de ponta. Na área de concessão da RGE (RS), o horário de verão deve ocasionar economia de 0,21% no consumo de energia. A distribuidora prevê redução de 3,5% na demanda por energia no horário de pico nas 262 cidades que atende.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, Carlos Reis, o horário de verão diminui o consumo em no máximo 4%, não representando uma grande economia. Entretanto, ele ressalta que o regime faz diferença na medida em que tira a sobrecarga dos horários de pico estabelecendo melhor distribuição entre residências e empresas
A expectativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico é que a medida reduzirá entre 4% e 5% a demanda no consumo de energia elétrica durante o horário de pico, o que representa cerca de 2 mil MW. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a economia deve ser de 1.790 MW, enquanto que, no Sul, a estimativa é de diminuição de 528 MW no consumo. A 38ª edição do horário de verão vale para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.
A partir deste ano, a medida passa a ter datas fixas para início e término. O horário especial começará sempre à zero hora do terceiro domingo do mês de outubro de cada ano até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subseqüente. A regulação abre uma exceção para quando houver coincidência entre domingo de Carnaval e o previsto para o fim do horário de verão, que se encerra apenas no domingo seguinte.
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