Segunda-feira, 18 de setembro de 2017 - 20h06
247 - A Comissão de Ética Pública da Presidência da República abriu nesta segunda-feira (18) dois processos contra o ministro da Secretaria Geral, Wellington Moreira Franco, por conta das acusações da denúncia apresentada pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal, na semana passada.
Nos inquérito do "quadrilhão do PMDB", Moreira é acusado de atuar em favor das empresas Odebrecht e Bertin (frigorífico), quando ocupava a vice-presidência da Caixa Econômica Federal (CEF). A segunda acusação é por possível conflito de interesses, já que o filho de Moreira Franco, Pedro, trabalhava como executivo da Odebrecht, quando seu pai era executivo da Caixa. Temer também integra o quadrilhão.
Na mesma reunião, a Comissão decidiu aplicar uma "advertência ética" ao secretário de Imprensa da Presidência, Márcio de Freitas Gomes. Enquanto ainda estava na assessoria da Vice-Presidência, Freitas, teria recebido recursos da Fundação Ulysses Guimarães, instituição ligada ao PMDB. A punição não tem nenhum efeito prático.
A Comissão apreciou outros casos envolvendo membros do governo. No caso do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, decidiu que vai pedir esclarecimentos, porque seu nome apareceu "de forma periférica" no processo contra o ex-ministro Geddel Vieira Lima, por obstrução de Justiça. Não foi aberto nenhum procedimento contra Padilha.
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