CPMF deve ter processo lento de redução em 2008

Bruno Rosa, AGência O Globo RIO - Na opinião de economistas, o governo deve prorrogar a cobrança de Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF) e a Desvinculação de Receitas da União (DRU), que vencem no fim deste ano. Segundo Carlos Langoni, economista e diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getulio Vargas (FVG), é fundamental iniciar um processo gradual de redução da CPMF. Armando Castelar, economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), disse que a discussão é como será feita a compensação. - Com a inflação sob controle, o peso da CPMF sobre a rentabilidade dos ativos financeiros passou a ser muito forte. Ou há isenção total da CPMF para os investidores ou já se inicia um processo lento de redução. Só não pode ser forte porque temos que sustentar superavits primários de modo a manter a redução na relação dívida/PIB como algo necessário para conseguir grau de investimento. Mantida a austeridade fiscal, em dois anos, chegamos ao grau de investimento: ou no fim de 2008 ou meados de 2009", disse Langoni. Castelar ressaltou a necessidade da discussão entre governo federal e estados: -Os governadores vêm pedindo um pedação da CPMF. Até o fim da ano, vamos acompanhar a negociação entre o governo federal e os estados para apoiar a renovação. Toda a briga numa federação é como você distribui o bolo tributário, afirmou Castelar

Quinta-feira, 28 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

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