Segunda-feira, 30 de abril de 2018 - 06h07
Por Dri Delorenzo, Revista Forum - Neste ano as manifestações do 1º de Maio convocadas pelas centrais sindicais serão focadas na defesa da liberdade do ex-presidente Lula e na denúncia de perda de direitos trabalhistas. CUT, CTB, e Intersindical, além das frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, estão organizando um ato unificado em Curitiba, onde desde o dia 7 de abril Lula é preso político. Segundo a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Martins Batista, neste 2018, o desafio será defender a “retomada de direitos e da democracia”.
Para Junéia, a flexibilização de direitos que haviam sido conquistados com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) afeta toda a classe trabalhadora. Ela lembra que os mais jovens que buscam o primeiro emprego e as mulheres, principalmente as negras, são as mais prejudicadas. “Os próprios avanços que tivemos com a PEC das empregas domésticas estão ameaçados com as mudanças na legislação trabalhista”, destaca. Isso porque a reforma trabalhista abriu outras possibilidades de contratações do trabalhador, como o trabalho intermitente e parcial.
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