Quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020 - 19h05
Rede Brasil Atual - Deputados da oposição anunciaram hoje (5) que vão
apresentar denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro da
Educação, Abraham Weintraub, por crime de responsabilidade. Esse é o segundo
pedido de impeachment de um ministro do governo de Jair Bolsonaro. O primeiro
foi o do ministro o Meio Ambiente, Ricardo Salles.
A fundamentação do pedido apresentado
hoje se dá por conta dos erros na realização do Exame Nacional de Ensino Médio
(Enem), do sucateamento das escolas públicas, e das questões orçamentárias. No
orçamento de 2020 foram cortados da educação R$ 20 bilhões. “Chegou-se a um
ponto em que é impossível manter o ministro Weintraub”, disse a deputada
Margarida Salomão (PT-MG).
“Esse é o único ministro da Educação da
história do Brasil que luta por menos recursos para a educação. E com isso
boicotou a elaboração e encaminhamento da emenda constitucional do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). E outra coisa, a
maneira desrespeitosa, lesiva, com que tratou as universidades federais e os
institutos federais o ano inteiro, alegando que ali havia balbúrdia, que ali
havia proselitismo por conta de uma ideologização sua, e não das universidades,
foi extremamente antipatriótico”, disse a deputada.
Durante coletiva dos parlamentares que
assinam petição foram destacados os problemas na condução do Enem. Há muitos
estudantes que prestaram o exame que não sabem se suas notas estão corretas ou
não. E estão surgindo ações na Justiça em todo o país.
O pedido de impeachment do ministro tem
base no relatório produzido pela Comissão Externa de Acompanhamento do
Ministério da Educação (MEC). Criada em maio de 2019, a comissão tem como
presidente a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) e como relator o deputado
federal Felipe Rigoni (PSB-ES).
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) diz que a solicitação e encaminhamento do
impeachment é fundamental – “e que fique claro que os elementos que estamos
vendo aqui não são subjetivos”, disse, referindo-se ao impeachment de Dilma
Rousseff, em 2016, marcado por elementos de opinião. “Esses elementos agora
demonstram que o ministro da Educação comete crimes de responsabilidade”,
defendeu.
Segundo os deputados, a petição endossada
pelo grupo de deputados tem a ver com o fato de o ministro ter praticado
irregularidades que podem ser classificadas como crime de responsabilidade.
“Interfere na correção do Enem. Erros de execução orçamentária extremamente
lesivos. Passamos o ano com enorme dificuldade para chegar ao fim do ano com
dinheiro sobrando, isso é absurdo também”, disse Margarida Salomão.
Segundo o site da CartaCapital, o
documento foi assinado por 19 congressistas de diferentes partidos: os
senadores Alessandro Vieira e Fabiano Contarato, e os deputados federais Felipe
Rigoni, Tabata Amaral, João Campos, Raul Henry, Reginaldo Lopes, Professor
Israel, Aliel Machado, Rodrigo Agostinho, Marcelo Calero, Maria do Rosário,
Perpétua Almeida, Margarida Salomão, Danilo Cabral, Rafael Motta, Joênia
Wapichana, Fabiano Tolentino e Alexandre Frota.
O pedido de impeachment do ministro tem
base no relatório produzido pela Comissão Externa de Acompanhamento do
Ministério da Educação (MEC). Criada em maio de 2019, a comissão tem como
presidente a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) e como relator o deputado
federal Felipe Rigoni (PSB-ES).
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