Quinta-feira, 20 de novembro de 2008 - 10h44
Agência Brasil
Brasília - A campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres foi lançada no Brasil, antecipadamente, hoje (20) por conta do Dia da Consciência Negra. Em entrevista ao programa Revista Brasil, da EBC, a coordenadora nacional da campanha, Marlene Libardoni, disse que na realidade brasileira "as mulheres negras sofrem a dupla violência, por serem mulheres e negras.
A campanha escolheu 16 dias importantes do calendário para chamar a atenção da sociedade para o fim da violência contra a mulher. A idéia dos 16 é fazer uma vinculação de que a violência contra as mulheres é uma violação dos direitos humanos, defende Marlene.
A campanha mundial começa na terça-feira (25), Dia Internacional da Não Violência Contra as Mulheres e vai até o dia 10 de dezembro, Dia Mundial dos Direitos Humanos. Nesse período, duas datas importantes se destacam o 1° de dezembro Dia Mundial de Luta contra a Aids e seis de dezembro, marca do movimento dos homens pelo fim da violência contra as mulheres.
O slogan deste ano, Há Momentos em que sua Atitude faz a Diferença. Lei da Maria da Penha, Comprometa-se, ressalta que a violência contra as mulheres deve ser encarado como problema social. A campanha quer chamar cada pessoa a se comprometer, a não deixar acontecer a situação de violência contra a mulher explica Marlene.
Depois de 2006, quando a Lei Maria da Penha foi aprovada, Marlene avalia que houve uma melhora, mas que é preciso incentivar a denúncia, É muito difícil dizer quanto aumentou ou diminui baseado em dados, porque muitas pessoas não denunciavam. A lei marca uma mudança na questão da impunidade, as mulheres denunciam e as pessoas também podem denunciar.
O Centro Global de Liderança das Mulheres criou a campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres em 1991. No Brasil, a Agende (Ações em Gênero Cidadania e Desenvolvimento) é a ONG responsável pela iniciativa.
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