Sábado, 2 de setembro de 2017 - 05h22
247 – A presidente deposta Dilma Rousseff concedeu uma entrevista ao jornalista Bernardo Mello Franco, em que afirmou que a alta de impostos é inevitável, diante do rombo cavado pela administração de Michel Temer e Henrique Meirelles.
"Não mediram as consequências de tirar uma presidente eleita sabendo que não havia crime de responsabilidade. É ridícula essa pedalada, principalmente nos dias que correm. Estão indo para um deficit de R$ 180 bilhões. Eles não fugirão de aumentar impostos. Qual era a versão? Me tira, e a fadinha da expectativa trará o investimento estrangeiro de volta. A crise de confiança desaparecerá. Era uma discussão primária", disse ela.
Dilma afirmou ainda que Michel Temer, que a traiu para usurpar seu cargo, se salvou comprando votos de um Congresso corrupto, mas apontou riscos na segunda denúncia. "Os 267 que o livraram são os mesmos que me condenaram. É necessário mais elementos do que gravar as pessoas para baixo e para cima com mala de dinheiro? Não, né?", questionou. "O Temer precisa se legitimar diante do mercado, entregando o que prometeu. Quanto mais ele busca isso, mais ilegítimo fica diante da população. E quando chegamos perto da eleição, essa ilegitimidade produz mais efeito sobre os nobres deputados, que não são suicidas. Hoje o governo corre um risco imenso, que é o da irrelevância."
Ela também apontou a fragilidade das acusações que sofreu. "A última coisa que falaram foi que eu e o presidente Lula tínhamos uma conta no exterior. Essa conta era de US$ 150 milhões. Depois mudou para US$ 90 milhões. Depois apresentaram uma conta que pagou o casamento, um apartamento na Quinta Avenida e um iate [do dono da JBS]. É sempre assim."
Sobre 2018, ela fez um alerta e disse que há o risco até de que cancelem as eleições. "O golpe não é uma peça com um só ato. O primeiro foi o impeachment, para me afastar da Presidência e evitar que as investigações chegassem até eles. O segundo ato é afastar o ex-presidente Lula", afirmou. "Algumas possibilidades estão sendo colocadas na mesa, como a farsa do parlamentarismo. Não afasto sequer a possibilidade de tentarem, de alguma forma, impedir a eleição em 2018."
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