Sexta-feira, 30 de janeiro de 2009 - 06h15
Luana Lourenço
Agência Brasil
Belém - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, aproveitou sua participação no Fórum Social Mundial (FSM) como uma oportunidade para promover as políticas do governo Lula. A ministra foi além da discussão sobre a participação da mulher na política, tema do debate, e defendeu o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Bolsa Família e as mudanças na política externa brasileira em relação à América Latina.
A ministra defendeu que o PAC é um plano de integração e distribuição da riqueza. Muitos querem que o PAC seja apenas uma lista de obras. E não é. Ele é um projeto político de distribuição de riqueza, entre as pessoas e as regiões.
Recebida sob um coro de Brasil urgente, Dilma presidente, a ministra também foi tratada como candidata à Presidência da República pela governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, e a senadora Fátima Cleide, que também participaram do debate. Em entrevista à imprensa após o debate, a ministra disse que ficou comovida e "que o Brasil está preparado para ter uma mulher na Presidência".
Ao comentar a crise financeira internacional, Dilma disse que o Brasil será afetado, mas sem grandes impactos. Hoje o governo tem instrumentos para combater a crise. Antes de 2002, o primeiro a quebrar era o governo que ia ao FMI [Fundo Monetário Internacional] e tinha que cortar gastos com a área social. Hoje, o governo não quebrou. O Brasil não quebrou.
Dilma lembrou o início de sua militância política, que coincidiu com o golpe militar de 1964, disse que o PT e os movimentos sociais são parte de um rio que confluiu para a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A ministra afirmou que a grande contribuição que o governo introduziu na história recente do país foi perceber que não há crescimento econômico sem inclusão. Colocamos o desenvolvimento da ordem dia, afirmou, ao defender o Bolsa Família.
Sobre a relação com a América Latina, Dilma disse que até 2002 o Brasil ficou de costas para o continente e que o atual governo passou a considerar essa política de forma focada, para estreitar relações com os países vizinhos.
A ministra também defendeu a Amazônia como um elemento estratégico para a constituição do Brasil como nação e citou as metas para redução do desmatamento e o grupo de trabalho formado para discutir a regularização fundiária da região como ações do governo federal para a região.
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