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Política - Nacional

DILMA: PAC não é lista de obras, mas projeto de distribuição de riqueza


 
Luana Lourenço
Agência Brasil

Belém - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, aproveitou sua participação no Fórum Social Mundial (FSM) como uma oportunidade para promover as políticas do governo Lula. A ministra foi além da discussão sobre a participação da mulher na política, tema do debate, e defendeu o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Bolsa Família e as mudanças na política externa brasileira em relação à América Latina.

A ministra defendeu que o PAC é um plano de integração e distribuição da riqueza. “Muitos querem que o PAC seja apenas uma lista de obras. E não é. Ele é um projeto político de distribuição de riqueza, entre as pessoas e as regiões.”

Recebida sob um coro de “Brasil urgente, Dilma presidente”, a ministra também foi tratada como candidata à Presidência da República pela governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, e a senadora Fátima Cleide, que também participaram do debate. Em entrevista à imprensa após o debate, a ministra disse que ficou comovida e "que o Brasil está preparado para ter uma mulher na Presidência".

Ao comentar a crise financeira internacional, Dilma disse que o Brasil será afetado, mas sem grandes impactos. “Hoje o governo tem instrumentos para combater a crise. Antes de 2002, o primeiro a quebrar era o governo que ia ao FMI [Fundo Monetário Internacional] e tinha que cortar gastos com a área social. Hoje, o governo não quebrou. O Brasil não quebrou.”

Dilma lembrou o início de sua militância política, que coincidiu com o golpe militar de 1964, disse que o PT e os movimentos sociais são parte de um rio que confluiu para a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A ministra afirmou que a “grande contribuição que o governo introduziu na história recente do país” foi perceber que não há crescimento econômico sem inclusão. “Colocamos o desenvolvimento da ordem dia”, afirmou, ao defender o Bolsa Família.

Sobre a relação com a América Latina, Dilma disse que até 2002 o Brasil “ficou de costas” para o continente e que o atual governo passou a considerar essa política de forma focada, para estreitar relações com os países vizinhos.

A ministra também defendeu a Amazônia como um “elemento estratégico para a constituição do Brasil como nação” e citou as metas para redução do desmatamento e o grupo de trabalho formado para discutir a regularização fundiária da região como ações do governo federal para a região.

 

 

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