Quinta-feira, 13 de abril de 2017 - 05h44
247 - Caio Magri, diretor presidente do Instituto Ethos, diz que a crise política chegou a um ponto tão agudo, que vai exigir um "passo ousado" da sociedade brasileira.
Ele defende a instalação de uma constituinte exclusiva para a reforma política e a antecipação das eleições previstas para 2018.
As informações são de reportagem de Raquel Landim na Folha de S.Paulo.
"Espero do presidente Temer a grandeza de avaliar a possibilidade efetiva de contribuir para que as eleições sejam antecipadas e democráticas", disse à Folha.
Magri, que dirige uma organização governamental formada por mais de 500 empresas, reconhece a responsabilidade do setor privado na crise. "Se temos um setor político venal, existe também um setor privado estruturado para competir apenas nessas condições".
"O sistema político está em xeque há muito tempo, mas agora chegamos num ponto agudo, porque a crise atinge todas as gerações políticas do período democrático pós-ditadura. Não existe uma geração nova capaz de superar o que está aí.
Isso vai exigir que a sociedade tenha serenidade e cobre que o processo vá até o fim. Os excessos da Operação Lava Jato devem ser corrigidos, mas sem haver impunidade.
Precisamos dar um passo ousado. Especialistas já propuseram a convocação de uma constituinte exclusiva. Seria fundamental para reorganizar o sistema político e aperfeiçoar a prevenção e combate a corrupção."
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