Quarta-feira, 26 de setembro de 2018 - 07h08
Por Fernando Brito, editor do Tijolaço – A Doutora Raquel Dodge, a dos encontros fora de hora no Jaburu, praticou um ato de caridade com Michel Temer e um ato de crueldade para com o Brasil.
Ao pedir a suspensão dos inquéritos contra o ocupante do Planalto, a rigor, a Procuradora Geral da República dá a ele a condição de respirar por aparelhos de poder pelos próximos três meses, até que se encerre o período que usurpou como Chefe do Governo.
Mas, ao mesmo tempo, dá-lhe também mais condições políticas de fazer mal à Nação neste trimestre de insepulto.
Mas Dodge fez pior.
Criou o inquérito "Belo Antonio", no qual o presidente da República pode ser investigado, ainda que constitucionalmente não possa ser responsabilizado por atos anteriores ao exercício de seu mandato.
A partir de agora, a PGR pode investigar todo e qualquer presidente por atos praticados a qualquer tempo.
E, claro, abalar com isso sua autoridade.
De modo que os procuradores e o STF podem usar qualquer acontecimento pregresso para criar uma crise política.
Com aquele que venha a ser o escolhido da população.
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