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Política - Nacional

Embraer tem boas perspectivas para negócios com aéreas nacionais


Agência O Globo SÃO PAULO - Apesar da resistência mostrada até agora pelas companhias aéreas brasileiras em adquirir seus aviões, a Embraer está otimista quanto a perspectivas de negócio no país. Os principais entraves aos negócios, dizem os executivos da companhia, estão quase totalmente eliminados e o desafio agora é apresentar as vantagens às companhias de se operar aviões regionais adequados às rotas secundárias do país. Um dos principais objetivos da área de aviação comercial da empresa é, portanto, atingir as companhias aéreas de "segundo escalão", como Ocean Air, BRA e WebJet, entre outras. O diretor de programas de aviação comercial da Embraer, Mauro Kern, afirma que atingir as líderes TAM e Gol não é uma estratégia em curso na companhia. Por outro lado, o executivo, que assume a vice-presidência dessa divisão no próximo dia 23, afirma que o modelo adotado por essas companhias deixa desatendida a maioria das rotas regionais, que poderiam ser ocupadas por empresas de menor porte. "E, para esse tipo de operação regional, temos os aviões ideais", diz Kern, citando o exemplo da hoje extinta Rio Sul, subsidiária da Varig que fazia vôos regionais nas regiões Sul e Sudeste. Não por coincidência, a Rio Sul foi, até hoje, a única empresa brasileira a comprar e operar aviões da Embraer - todos do modelo ERJ 145. O modelo de apresentação é o ponto forte da Embraer ao mostrar seus produtos para clientes nacionais. Segundo Kern, é importante identificar para as companhias compradoras qual o diferencial que a operação com aviões da empresa poderia trazer. "Com um avião grande, é ineficiente atender uma cidade como, por exemplo, Santa Maria (RS). Já com um avião menor, seria possível voar para lá mais vezes por dia, em horários diferentes, melhorando a eficiência da operação e, de quebra, atendendo melhor a comunidade", explica. O executivo revela que, por enquanto, os problemas de infra-estrutura no setor de aviação do país ainda não têm se mostrado um fator negativo nas negociações que têm com companhias nacionais. "Nas conversas que mantemos com elas, as companhias parecem simplesmente ignorar esses problemas, por um motivo ou por outro", diz. Ele, porém, reconhece que, em se mantendo os problemas, isso poderá afetar os negócios no mercado brasileiro que a Embraer tenta desenvolver. "Mas as empresas têm de crescer, dado a competitividade no setor. E uma companhia aérea só cresce com aviões", afirma. Kern diz que está ansioso para ocupar o novo cargo na Embraer. Há 23 anos na companhia, ele é da mesma geração de Frederico Fleury Curado, que deixa a vice-presidência de aviação comercial para substituir o presidente Maurício Botelho que, por sua vez, vai presidir o conselho de administração da companhia. Segundo ele, o sistema de trabalho e de gestão de sua divisão permanecerão fundamentalmente iguais como eram sob o comando de Curado, com apenas algumas pequenas adaptações. (José Sergio Osse | Valor Online)

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