Sexta-feira, 14 de agosto de 2009 - 10h42
Um estudo da ONG Criança Segura constatou: o número de mortes de crianças até 14 anos, causadas por acidentes, caíram 17% em sete anos. Para a avaliação, foram considerados os anos de 2000 a 2007, dados mais atuais divulgados pelo Datasus/Ministério da Saúde. Apesar da melhora, comemorada pela organização, o desafio da prevenção dos acidentes com crianças permanece. Os acidentes de trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas, intoxicações e outros ainda ocupam o primeiro lugar no ranking de mortes de crianças de 1 a 14 anos no Brasil.
"Embora os dados sempre devam ser analisados com critério, uma vez que a notificação dos óbitos é obrigatória, mas a notificações das lesões que geram internações ou atendimentos nos pronto-socorros ainda não o são, a diminuição é sempre um dado a ser comemorado, assim como a atuação da ONG Criança Segura, que certamente tem um importante papel nesse resultado" comenta a cirurgiã-pediátrica e presidente do Conselho da organização, Simone Abib.
A ONG está comemorando estes resultados, mas alerta que, segundo estudos americanos, 90% destes acidentes poderiam ser evitados. Por este motivo, inúmeras medidas de prevenção devem ainda ser adotadas e reforçadas como a disseminação de informações sobre o tema, mudança de comportamento, políticas públicas que assegurem infra-estrutura e ambientes seguros para o lazer, legislação e fiscalização adequada.
Panorama dos Acidentes
Entre crianças e adolescentes de 1 a 14 anos, os acidentes configuram a principal causa de morte e a terceira de hospitalização. Dados mais atuais (2007), afirmam que das 6,9 mil crianças de 0 a 14 anos que morreram por causas externas (acidentes e violência), os acidentes foram responsáveis pela maior parte: 77%. No mundo, 830 mil crianças morrem vítimas de acidentes segundo o Relatório Mundial sobre Prevenção de Acidentes com Crianças, lançado em dezembro de 2008 pela Organização Mundial da Saúde e UNICEF.
Os elevados números de mortes e hospitalizações por acidentes representam, portanto, uma séria questão de saúde pública. Mas essa mudança de cultura ainda permanece como um desafio a ser encarado pela sociedade. O comportamento seguro de cada indivíduo e a atenção das autoridades em mobilizar esforços para esta causa são algumas das medidas que podem mudar essa realidade.
Fonte: Agência de Notícias dos Direitos da Infância
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